Amigos rubronegros, já dissemos várias vezes que torcer para
o Flamengo é para os fortes. Esse ano já tivemos muitos, mas muitos problemas
de desfalques. Em alguns casos, chegamos a duvidar do acerto do departamento
médico do Flamengo, pois os jogadores voltavam de uma contusão e saíam de campo
com mesma contusão com poucos minutos de jogo. O Nixon, por exemplo, foi
corrigir um “problema congênito”, ficou afastado muitos meses e antes de voltar
a jogar teve um rompimento do “cabo da repimboca da parafuseta” que
simplesmente zerou o ano de 2015 para o
atleta. Tivemos contusões graves e repetidas de Samir e Everton, por exemplo.
Mas aos trancos e barrancos o time foi repondo peças com as novas contratações
e ao mesmo tempo fazendo um saneamento básico, dispensando jogadores que não
teriam mesmo futuro na posição para a quais foram contratados, como Thallysson
e Anderson Pico. E algumas contratações
foram muito boas mesmo, e o time foi se qualificando, como com Guerrero, Alan
Patrick e Emerson. Surpreendentemente Kayke veio para ficar, e já se mostrou
útil, a ponto de já existir torcedores pedindo ele e Guerrero juntos. Airton
perdeu a disputa para Pará, mas pelo menos temos um reserva para a lateral
direita, com algumas falhas de marcação, mas que bate bem nas bolas paradas e
sabe colocar uma bola na área adversária.
Armero ainda não mostrou se vai viver machucado ou se vai ser útil para
o time. Mas Jorge foi outra grata surpresa, pelo menos para quem não
acompanhava o time sub 20, e com ele de titular estamos bem servidos na lateral
esquerda. O resumo de tudo isso é que estávamos relativamente confiantes com o
elenco para este fim de 2015. Pelo menos para fugir da segunda metade da tabela
de classificação do Brasileiro.
Aí veio a fase
“negra” (racismo?) do Buarque e nos convencemos que fugir do rebaixamento era a
nossa meta para 2015. Mas, como não há tempo bom que seja eterno nem tempestade
que dure para sempre, os 18 jogos de caos aéreo terminaram e com o Oswaldo
conseguimos 4 vitórias seguidas, nos colocando DE FATO na disputa por uma das 4
vagas da Libertadores. “Pronto! Embalamos! Rumo a Tóquio! Que G4 nada, quero é
título!”. Esses eram os comentários desta última semana, principalmente depois
da merecida vitória em cima do fraco time do FluminenB. E para melhorar a
expectativa, o adversário é o bicampeão brasileiro de 2013 e 2014, um dos
poucos times neste campeonato que tem mais derrotas do que nós mesmos (Só 4
times tem 11 ou mais derrotas, contra 10 nossas) e que vem fazendo um
campeonato horroroso. Ah, claro, esqueci é também uma oportunidade de derrotar
o recém contratado Mané Fujão Menezes... Já que ele não entende mesmo do nosso
time.....Olha a chance aí, gente!
Só que.... e tudo tem um “mas, todavia, contudo”, estamos
quase sem time para por em campo! Nunca pensei que diria isso, mas o Marcio
Araújo vai fazer falta! Na meiúca, não teremos Massaraujo, Canteros e Everton!
Sheik suspenso, Guerrero e Ederson machucados! E o Jorge voltando de viagem, o
que causa preocupação porque por alguma ironia do destino, um grande número de
jogadores que voltam de seleções retornam mal fisicamente ou se contundem em
seguida. Cheguei a ler que o Oswaldo “bancaria” a escalação do Jorge e do
Ederson, mas no final a escalação provável é mesmo Paulo Victor, Pará, Wallace,
Samir e Jorge; Jonas, Luiz Antonio e Alan Patrick; Paulinho, Marcelo Cirino e
Kayke. Talvez seja melhor mesmo deixar o Ederson se recuperar totalmente para
contarmos com ele bem no resto do campeonato. Como o Oswaldo melhorou a nossa
marcação na defesa, pelo que li saindo da marcação por zona que o Luxa usava
para a marcação individual, diferente da marcação mista que o Cristovão usou (e
que confundiu os jogadores, segundo palavras do próprio Wallace, um dos
confusos), pode ser apenas um cabeça de área mais fixo (Jonas) possa dar certo
e conquistarmos uma inédita quinta vitória. Não é impossível, mas é uma tarefa
árdua, porque o Cruzeiro é outro time que vinha jogando abaixo do seu real
potencial. O Cruzeiro este ano não é candidato ao título, mas está muito longe
de estar perto de um Vasco da Gama, por exemplo. Da minha parte, me contentaria
com um empate e com uma vaga no G4 no jogo seguinte. Mas vou torcer
desesperadamente para enfiarmos uma sacola de gols no time das marias e do Mané
Fujão!
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