sábado, 29 de agosto de 2015

Caos Aéreo na defesa do Mengão


Amigos Conversantes, depois de mais uma ressuscitação do já mal cheiroso bacalhau, temos pela frente outra parada dura, que é vencer o Sport em casa. E o jogo promete, pelas declarações raivosas do jogador do Sport, Diego Souza, no final do primeiro jogo, que aconteceu no último 17 de maio, no Maracanã. Não custa lembrar aos amigos que como eu tem dificuldade de lembrar dos detalhes de cada jogo depois de mais de 20 jogos de intervalo, como foi a partida, que terminou com o mesmo Diego Souza no gol, face a contusão do goleiro do time de Pernambuco, ocorrida quando as três substituições já tinham sido feitas. Em pleno Maraca, no último minuto do primeiro tempo, o provocador camisa 87 do rubronegro genérico marcou, o que nos fez levar uma desvantagem no placar para o intervalo. Desvantagem que foi aumentada para dois a zero e que só conseguimos anular no final do jogo, aos 51 minutos. Quem lembra do jogo vai lembrar que tentamos muito o gol, mas nosso ataque não funcionava bem. Acabamos marcando com Canteros (autor do pênalti que originou o primeiro gol), que recebeu uma bela bola de Alecsandro e com Everton, após uma escorada de bola do Eduardo da Silva no cruzamento de Pará. Nem vou discutir a reclamação de falta de fairplay do nosso time na jogada que originou o gol porque esse pessoal campeão da Série B de 87 tem mania de falsear os fatos e tentarem igualar a grandeza com a mentira.
O fato é que nos dias seguintes reclamamos muito da ineficácia do nosso ataque neste jogo, mas o que poderia nos ajudar no ataque deste jogo de domingo (a efetividade do Guerrero e do Ederson) não estarão em campo. E os que fizeram ou participaram do resultado do primeiro jogo (Eduardo da Silva e Alecsandro) também não estarão em campo. E o jogo é lá. Não dá vontade de dizer que o empate é bom negócio?
Mas com o Flamengo, as surpresas não terminam nunca. Foi assim contra o Santo André, com o América do México e contra o Vasco em 2015. Me lembro destes 3 desapontamentos, mas sou capaz de lembrar de muitos momentos de alegrias e surpresas boas. Como o gol de Nunes em 80, o de Pet em 2001, o de Andrade na devolução do 6 x 0 contra o Botafogo, o de Angelim em 2009. Dá texto para mais de uma coluna, e na verdade já existem muitos livros falando disso, só lembrando as muitas alegrias que o Flamengo já nos deu, tanto para os mais velhos como para a garotada que curtiu o Imperador e PET em 2009. Portanto, não vou ficar chorando o resultado deste corporativismo carioca, que faz do confronto contra os times cariocas os únicos jogos em que os Vascaínos conseguem ter alegrias, neste fatídico ano de 2015. Bola pra frente, que o Oswaldo encontre um time que ajuste esta defesa (7 gols de cabeça em 7 jogos, segundo dizem os que não enjoaram de contar), que dê consistência ao meio campo (fazendo a bola passar por ele e não por cima, como tem acontecido, DE NOVO!) e que encontra um ataque que finalize certo as oportunidades que tivermos. E que desta vez a surpresa seja boa.
De bom, a volta do Alan Patrick, que mesmo sem ser brilhante deu muito mais fluidez ao nosso meio campo. De ruim, além dos desfalques de Guerrero e Ederson, a provável manutenção do titularíssimo Massaraujo, que nenhum flamenguista consegue explicar. Aliás, agora surgiu a novidade “ele está melhor que Canteros e merece mais estar em campo”. Isso me deixa pensando que eu entendo mesmo cada vez menos de futebol...
Agora, de ruim mesmo, e que já se tornou inaceitável, é o “caos aéreo” na defesa do Flamengo. Se tiver que tomar gol hoje, Flamengo, que seja por baixo das pernas do Paulo Victor, mas acertem essa cobertura aérea, que ninguém aguenta mais. A ponto de não sabermos mais quem é o culpado: Já foi o Cesar que não orientava, no último jogo o Pará que não acompanhou, de outra feita o Wallace que bobeou, o Cesar Martins que não pulou, o Samir que escorregou... Não sou o treinador, mas o time tem o Jaime que foi zagueiro, tem o Oswaldo que é bem pago para isso, é preciso acabar com essa peneira que faz cada escanteio ter  mesma emoção de um pênalti contra nós!
Pra cima deles, Mengão.

Em tempo: Em algum momento vamos falar de eleições, da volta do Biscotto e de outros assuntos extra campo. Mas primeiro vamos ver o time disputar “a parte de cima da tabela”, como virou moda falar, porque estamos a 7 pontinhos do G4, mas estamos ainda a apenas 5 da Z4...


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Passando o trator no bacalhau!

Amigos Conversantes, tem certos jogos que são, merecidamente, chamados de “o jogo do ano”. Esse encontro com o bacalhau é mais um deles. Primeiro porque nos habituamos a tal ponto com a freguesia vascaína que temos uma dificuldade enorme de acreditar que neste ano já perdemos três vezes para este timinho de segunda. E em SEGUNDO lugar, o Vasco (rimou...) está merecendo mesmo tomar uma piaba rubronegra. Ainda mais com mais de 30 mil ingressos já vendidos e vindos de uma vingança “na medida” contra os Bambis paulistas. Esse segundo semestre tem tudo para se tornar o “semestre da vingança”, no qual podemos ir devolvendo cada resultado ruim do primeiro turno, e em uma partida só, devolver ao Vasco o desgosto da derrota justamente no momento mais importante, que é o de definição da vaga na Copa do Brasil.

Olhando do ponto de vista “histórico, estratégico e financeiro”, a vitória contra o rival lusitano mantém acesa a esperança de classificação pelo caminho mais rápido para uma vaga na Libertadores, o que é fundamental para as nossas pretensões em 2016. Afinal, está todo mundo acreditando que no ano que vem o time será ainda melhor e que estaremos aspirando aos títulos dos campeonatos que disputarmos, certo? E não é a Copa Sul Minas que vai nos dar a alegria desejada. Como disse em outra coluna, se o Flamengo tiver que sair de campo sem a vitória, que seja contra times que estão melhor armados, ou que tenham um elenco superior e bem treinados. O que não é o caso do Vasco.

Podem achar que estou cobrando muito, ou sendo presunçoso, mas esta é a terceira chance do ano de ATROPELAR o bacalhau. De passar o trator em cima dos jogadores que tem o Furico como Presidente e porta voz! Chega de perder por incapacidade de fazer um golzinho e da bobeira de tomar um gol besta. Vamos partir para cima com quase tudo que temos, Emerson e Guerrero no ataque, provavelmente Paulo Victor no gol, se Deus quiser e São Judas Tadeu ajudar, com Jorge na lateral, com Ederson dando o tom de um meio campo que toca a bola e não fica vendo a bola passar por cima da defesa direto para o ataque... Enfim, é o dia e a hora de fazer valer a mística rubronegra e conquistar uma grande vitória, fazendo valer a pena a viagem do torcedor que sairá do estádio quase à meia noite para o longo retorno para casa, e fazendo a alegria dos rubronegros que precisaram fazer uso do sucesso alheio para fazer piada com os vascaínos. De quinta em diante, quero o meu Vice de volta. Pelo menos até o jogo do segundo turno do Brasileirão, porque tudo indica que em 2016 o Vasco vai estar em outra divisão do Brasileirão. E aí vai bater a saudade do nosso eterno Vice...

Portanto, Esquadrão RubroNegro, como disse o Guerrero antecipando o placar, entrem em campo em busca da vitória que é necessária, possível e merecida! Doem cada gota de suor e sangue, enfrentem com bravura a pancadaria que deve vir, mas não decepcionem a massa que estará lá presente, ou a massa maior ainda que estará em frente a seus televisores, em casa e nos bares, sozinho ou com os amigos, torcendo desesperadamente por vocês em campo e pelo Flamengo acima de tudo! E busquem os 3 a zero, ainda que dois gols de diferença já sejam suficientes. Ajam como diz o Zico: Meteu um, vai atrás do segundo, do terceiro. Ou como disse o mesmo Zico nesta semana pro Guerrero: Vai lá e mete gol neles!
Pra cima deles, Mengão!



sábado, 22 de agosto de 2015

Sobre uma Hermenêutica “Safada”


por Douglas Galvão

Prefácio do Editor: Esse interessantíssimo texto do nosso colunista “expert” em arbitragens chegou em uma hora muito boa, já que a intenção de uma nova coluna era desancar de vez o nosso ex-treinador, que em apenas 18 jogos conseguiu a façanha de perder duas vezes para o time “saco de pancada” do Brasil hoje. O técnico se foi e o tema escolhido pelo Douglas cai como uma luva nesse trégua que costuma ser concedida a todo novo treinador que assume. Primeiro porque mesmo quem não costuma chorar em cima de arbitragem não pode ter ficado imune à imensa raiva pelos DOIS pênaltis não marcados contra os porcos no domingo passado. A ponto de eu ter perdido a ilusão de que se tratam de “coincidências”. Com a degradação moral e desportiva que impera na CBF e consequentemente na Comissão de Arbitragens, não tenho a menor dúvida de que existe a má fé e ela é direcionada a favor de alguns e contra outros. Em segundo lugar porque as opiniões do Galvão são polêmicas, mas são claras como a regra não é. Pessoalmente sou a favor do Mata Mata e contra o fim do impedimento. E você? Leia e opine!

Meus Amigos Rubronegros, os árbitros de futebol tem uma responsabilidade muito grande nas suas decisões dentro de campo. Vários são os momentos de uma partida em que a má interpretação, um erro de ângulo de visão (paralaxe) ou mesmo uma "orientação" equivocada, pode ser determinante para que um dos times seja beneficiado e saia vencedor de um jogo imerecidamente. Eu me limitei a esses 3 aspectos mas, outros fatos irregulares podem ocorrer durante uma partida de futebol.

A má interpretação tem origem na má formação do árbitro na escola de arbitragem ou mesmo na falta de prática, pois, uma pessoa que se escolhe essa profissão tem que se dedicar ao máximo a ela, do mesmo modo que um médico e um engenheiro (por exemplo) se dedicam para se aperfeiçoar cada vez mais e, isso faz com que se erre o menos possível e permitido, para evitar verdadeiras catástrofes. 
Assim como nas outras profissões, o erro pode levar a mortes, na profissão de árbitro isso também pode acontecer. O torcedor quando vê que o time adversário é superior tecnicamente e merecedor da vitória, se conforma com a derrota do seu time mas, quando o seu time é derrotado por erros cometidos pela arbitragem, se revolta e pode perder o controle causando estragos no estádio e nas ruas da cidade. Muitas dessas ocorrências violentas tem origem em erros de interpretação da arbitragem.

O que fazer para diminuir ao máximo esses erros:
- Boa formação nas escolas de arbitragem;
- Muita prática, pois, a prática leva a perfeição;
- A profissionalização dos árbitros, criação de sindicatos autônomos para prestar serviços as federações. Isso daria uma segurança financeira e pessoal para o profissional se dedicar mais ao trabalho e não precisar mais ter uma outra profissão e ter a arbitragem como "bico", como é hoje no Brasil. Essa providencia traria também a valorização do árbitro e uma procura maior pela profissão; evitaria também que diretores corruptos da CBF pressionassem os árbitros pra "fabricar resultados", o que está se repetindo todo ano e contribuindo para o descrédito e queda do futebol brasileiro.

- E a simplificação das regras de futebol. Como é possível?
Algumas das regras do futebol levam o árbitro a ter muitas dificuldades para interpretar os lances, além dos jogadores que gostam de simular agressões para se beneficiar com marcações de árbitros que são enganados com esses gestos até teatrais de jogadores de caráter duvidoso.
A regra que pune a "mão na bola" e não pune a "bola na mão". Se toda bola que tocasse o braço (antebraço e mão inclusive) de um jogador, fosse punida com um tiro livre direto, independentemente de o toque ser voluntário ou não, acabaria de vez com a interpretação do árbitro para esse lance que muitas vezes decide o resultado de um jogo, visto os placares atualmente sejam, na maioria, de poucos ou nenhum gol, dada a dificuldade hoje em dia cada vez maior de se fazer o gol.
Outra modificação importante seria a abolição do impedimento. Essa medida sendo tomada, evitaria de uma vez por todas os erros de marcação dos assistentes, muitas vezes traídos pelo fenômeno da "paralaxe" ou pela velocidade dos atacantes, daria uma nova visão de como posicionar o seu time em campo, mudaria o modo de se ver o futebol e, o que é melhor, teríamos mais possibilidades de haver mais gols numa partida de futebol.
Outras modificações poderiam ser feitas para melhorar a arbitragem diminuindo a interferência do árbitro nos lances que acontecem em campo, como: revogar a "orientação" de "deixar o jogo correr", pois, como eu já falei inúmeras vezes e não vou deixar de repetir, isso só "incentiva a pancadaria" e inibe o jogador técnico e habilidoso de mostrar a sua arte, com receio de se machucar e enfeia o futebol, além de evitar que aconteçam mais jogadas trabalhadas em função do gol, que é o objetivo do esporte e não "apenas um detalhe", como mal o disse o Carlos Alberto Parreira!

Outra medida para que haja mais respeito entre o jogador e o árbitro, era determinar que os clubes promovessem palestras de árbitros e, ou, professores das escolas de arbitragem com o intuito de dar conhecimento aos jogadores sobre as regras do futebol, e isso poderia ser feito várias vezes ao ano, principalmente antes da disputa de um torneio, copa ou campeonato.

Corrupção nos pontos corridos
Há muitos anos que a "corrupção" no futebol vem se repetindo no mundo todo e principalmente nos campeonatos europeus, devido a campeonatos regidos sobre as facilidades que existem nos famigerados "PONTOS CORRIDOS" que dá margem a todo o tipo de "armações". Desde a simples recompensas (as famosas MALAS de todas as  cores) oferecidas por dirigentes inescrupulosos à jogadores e diretores de outros clubes para "facilitar"  ou "endurecer" uma partida; a "compra" dos serviços de arbitragem para "fabricar resultados" a fim de se auferir "lucros" em casas de apostas ou loterias.
Há suspeitas de que os times mais ricos usam um "expediente" parecido para que erros de interpretação da arbitragem sempre os favoreçam em partidas que não chamem muito a atenção e se necessário for, também nessas!

Não podemos afirmar que um campeonato com disputas finais em playoffs (como no basquete americano - NBA), ou mesmo os com octogonais em mata-mata estão isentos de "fabricação de resultados" mas, vai diminuir essa prática a quase zero.
Acredito que nenhum time disputando finais para ser campeão, vai se vender ou entregar uma decisão por dinheiro. Os pontos corridos só devem ser usados para se classificar os finalistas. Daí por diante, ganha quem for melhor que o outro.

E o CAMPEÃO será o melhor de todos nos jogos finais. É o jeito brasileiro de fazer futebol e que sempre deu muito certo! Porque continuar a imitar os europeus?
O CAMPEÃO SERÁ SEMPRE O MELHOR ENTRE OS MELHORES - É MUITO MAIS EMOCIONANTE !!!!!!


Pósfácio do Editor: Para não dizer que não falamos do jogo deste domingo, vamos enfrentar mais um daqueles jogos que no papel parecem ser mais fáceis do que acabam sendo. O time da bambilândia vem destroçado por uma derrota em casa contra o Ceará, que além de  ser lanterna da Serie B veio com 13 (vou escrever: treze) desfalques! Antes disso, levou de 3 a zero, em casa, do Goiás, time que está zona de rebaixamento. Rogério Ceni e Luis Fabiano não jogam, e como Alan Kardec está fora também, o São Paulo deve jogar sem um centroavante de ofício. Moleza? Nem pensar! Como sempre dizemos, o Flamengo, além da sobrenatural capacidade de ressuscitar defuntos, tem a incrível capacidade de nos surpreender, para o bem e para o mal. Espero que o Oswaldo invente pouco, arrume o time de uma forma simples, com especialistas em suas posições, e consiga uma vitória, mesmo magra, que nos faça entrar com tudo contra o Vasco no “jogo do ano” desta quarta no Maracanã. Pra cima deles, Mengão!


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Tentando entender o inexplicável


Desisti de entender de futebol. Primeiro, porque nunca achei mesmo que entendia. Eu escutava o que os comentaristas diziam, usava meu bom senso, procurava não perder nenhum jogo do Flamengo, revia quando era possível gravar, buscava as estatísticas de cada partida, escutava (ou lia) a opinião dos amigos e depois disso tudo me atrevia a expor alguma coisa minha, fruto desse amontoado de opiniões, fatos e impressões. Nem sempre saía alguma coisa útil, mas a generosidade dos amigos acabava me convencendo que tinha sido bom para alguém ler aquela coluna ou os meus pitacos sobre futebol e principalmente sobre o time do Flamengo.

Como todo torcedor, passei por toda a montanha russa de emoções, gritando “olha o rebaixamento aí” depois alguma apresentação melancólica ou “Rumo a Tóquio” a cada duas vitórias seguidas. Pensei mesmo que já estava entendendo um pouquinho mais desse fantástico “esporte bretão”. Pois bem! Realmente eu não entendo é nada de futebol! E dessa vez eu não escrevo isso para depois dizer que “essa é a graça do futebol”, e que o “Sobrenatural de Almeida” é que torna o futebol esse esporte único, porque o mais fraco pode ganhar do mais forte, etc.

Eu jurava de pé junto que o que nos faltava era um meia. Que um DEZ de verdade, do tipo que entra em uma partida e faz dois gols seguidos, ou dá assistência para os nossos atacantes, seria a chave para a virada e para a arrancada no campeonato. Antes, já tinha jurado que precisávamos de um goleador, um matador mesmo, um guerreiro como o Guerrero. E isso sem falar que defendemos aqui muitas e muitas vezes um melhor aproveitamento da base, e pelo menos há um ano e meio atrás já falávamos do Jorge, um talento da base. E outros falavam do Baggio, do Jajá, do Matheus Sávio... E pelo menos o Jorge subiu. Meti o pau no Erazzo, chamado por aqui de Erraço, no Bressan, e reconheci que com Cesar Martins estávamos bem servidos, principalmente se ele atuasse ao lado do Samir, nossa jóia rara, que depois de pagar seus pecados no purgatório das contusões inesperadas viria nos resgatar e assumir a titularidade para nunca mais largar. Elogiei a contratação do Jonas, o Jonasteiger do Sampaio Correa, e acreditei que com ele em campo nossa marcação nunca mais daria mole para os adversários, e que ele saberia sair com a bola com qualidade. Isso para não lembrar dos elogios feitos ao Paulinho, Everton, Gabriel, Luis Antonio, Airton, Cesar goleiro.... Ou seja, nada do que eu acreditava parece ter dado certo. Vejo o time jogar bem o primeiro (ou o segundo tempo) e acredito que “agora vai”. Não vai. Vejo a defesa ser escalada como eu queria e... fracasso total, a maior peneira desse campeonato nas bolas suspensas na nossa área. Vejo o técnico parar com a obsessão de 3 volantes e.... o time continua a levar gols do mesmo jeito que levava com 3 volantes em campo, com a diferença de que antes não fazíamos gols e agora estamos fazendo, mas ainda menos do estamos sofrendo.
Como é que alguém pode entender de futebol com estes resultados? Ou com estes juízes safados que se revezam em errar contra o Flamengo? Não acreditava em conspiração. Agora acredito! Serviço completo como o do último jogo: Dois pênaltis não marcados e dois cartões amarelos providenciais para facilitar o jogo para o próximo adversário, justamente o tricolor paulista que vem de memoráveis “sacodes”  e de um desempenho muito abaixo do que era de se prever com seus elenco de estrelas.
E não vou falar mais do Marcio Araujo. Não é possível que o Bandeira de Melo, que eu sempre vi como um torcedor autêntico, um legítimo representante da nossa arquibancada, também não enxergue o peso morto que é a escalação desse jogador, que, segundo dizem, foi escorraçado pela torcida do Palmeiras aqui em São Paulo e joga como titular absoluto (E INSUBSTITUÍVEL) com todos os treinadores que passam pelo Flamengo. Estão vendo como EU não entendo de futebol? Nadica de nada?

E para terminar, depois do jogo tive grandes discussões com Palmeirenses e outros entendidos de futebol que dizem que o Guerrero exagerou no lance do pênalti. Que o Pará fez cena. Pode ser. Mas foi falta, não foi? O jogador foi derrubado, não foi? O jogador não tentou enganar o árbitro, ele pode até ter tentado dar um ar mais dramático ao episódio, mas isso não muda a essência do lance. Foi falta. Dentro da área, é pênalti!!!!!!!! Ou será que nem disso eu consigo entender???? Ou será que é pura desonestidade intelectual de quem ainda diz que o atacante merecia ter ganho cartão amarelo? E ainda sou obrigado a ouvir que o Flamengo é um grande beneficiário do apito amigo.... 

Meus amigos, precisamos reagir a este estado de coisas. Estou de saco cheio de ver a mediocridade prosperar e das pessoas dizerem que a roubalheira “é normal”. Nem no futebol, nem na vida pública, isso não é normal nem é “assim mesmo”. É preciso punir os bandidos e afasta-los dos cargos públicos, tanto no esporte como na política. Tudo dentro da lei, mas sem esmorecer, sem condescender com a safadeza e com a “mau caratice” de árbitros, dirigentes, jogadores e políticos. E se coloco tudo no mesmo saco, é porque são tudo farinha do mesmo quilate e natureza.

Para o jogo desta quarta feira, já que eu não entendo mesmo de futebol, espero uma vitória simples, contra o horroroso time do Vasco. É só não deixarem a bola sair pela linha de fundo. Sem escanteios nenhum adversário faz gol contra nós. Não tirem dos rubronegros nosso último consolo, que é zoar os viceínos.  Já que não dá para comemorar uma sequencia de vitórias no Brasileirão, que aproveitemos os desígnios dos deuses do futebol, que nos deu o adversário perfeito para que “o respeito” continue. A gozação não pode parar. Quarta pode ter feijoada no almoço, mas a noite tem que ser bolinho de bacalhau. Lembrando que o Flamengo deve ser o único time que conseguiu perder duas vezes para o Vasco este ano... Chega de impunidade! Pra cima deles, Mengão!