domingo, 14 de fevereiro de 2016

Clássico é Clássico! E vice versa...

Amigos rubronegros, não vou entrar na polêmica de quem é o autor da frase acima, embora prefira acreditar que foi mesmo o Jardel, que já jogou pelo Vasco, nosso adversário do primeiro clássico carioca de 2016. Mas o fato é que o que parece ser uma grande besteira as vezes tem um quê de sabedoria escondida. Porque o fato é que um Flamengo e Vasco sempre será um clássico, mesmo que apenas 1.900 rubronegros possam comparecer à São Januário. Antes de sair detonando o furico alheio, prefiro culpar primeiro os governos que em tese são responsáveis pela impossibilidade de usar o Maracanã e o Engenhão. Nada me tira da cabeça que esta “obras” são absolutamente desnecessárias e só fazem piorar o estádio. Não acredito que as Olímpiadas precisassem do fechamento destes estádios, assim como não acreditava que a Copa precisaria de tanto investimento em um estádio como o Maracanã, que já havia sido reinaugurado alguns anos antes.
Portanto, mesmo em um campo modesto e sujeito a faltar água, jogar contra o Vasco sempre nos enche de esperança de mais um espetáculo inesquecível. Até porque o respeito precisa mesmo voltar, e a torcida já deve estar de saco cheio de ser a única alegria do time lusitano. No ano passado, apesar da gozação infindável pelo rebaixamento do bacalhau, sofremos derrotas absolutamente improváveis, e acredito que parte dela por causa do estado ânimo do time rubronegro que era absolutamente incompatível com as melhor tradições flamengas. E é exatamente nesse novo Flamengo que depositamos nossas esperanças de enfiar uma sacola de gols nos cruzmaltinos. Quem está assistindo aos jogos do Flamengo já deve ter percebido que mesmo com muitos jogadores que já estavam no time no ano passado, a disposição em campo é outra. Tanto a disposição no sentido de ser um time mais arrumado, como a disposição que só um preparo físico mas elaborado pode permitir. O Flamengo tem chegado ao fim dos jogos correndo e não para mais de apertar o adversário quando faz um gol. Parece que o Muricy está de acordo com a opinião do Zico de que quando o time faz um gol, a hora é de partir para cima e buscar definir o jogo fazendo mais gols. Ainda não é o time nem o futebol dos nossos sonhos, e com certeza ainda precisamos de pelo menos outros dois titulares (zaga e volante) para ter certeza de que o Flamengo vai lutar por todos os tírulos dos campeonatos que participar. Mas não dá para dizer que é o mesmo time, a diferença é muito grande. O que só confirma uma percepção que tenho de que em 2016 a melhor contratação foi mesmo a do Muricy. E a segunda será a conclusão do CT e a adoção dos métodos e do acompanhamento científico dos nossos atletas. Em 2017, Estádio!
Quanto ao adversário, marcando o Nenê e (por incrível que pareça) o zagueiro Rodrigo, o time deles não conseguirá superar o nosso. Mesmo com a arbitragem viciada que temos assistido (e não é privilégio do Rio, em São Paulo a coisa está até pior), hoje é dia de vitória rubronegra. Aliás, superar uma arbitragem tendenciosa é mais um desafio neste campeonato mequetrefe, mas que ainda anima a torcida. Time que quer ser campeão tem que ganhar em campo e fora do campo (preparo físico, muito treinamento e vida de atleta). Acho que neste quesito estamos com nota 10!
Pra cima deles, Mengão! Vamos lá fazer uma sacolada de gols enquanto o vice “versa” em campo... E torcer para que a paz impere em campo e fora dele!


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