sábado, 29 de março de 2014

A Prova dos Nove


Amigos do Conversa Flamenga, a rigor três partidas nos separam do título estadual de 2014. E apesar de serem 9 pontos em jogo, basta conquistar três destes nove pontos, desde que em cada jogo conquistemos pelo menos um ponto, ou seja, três empates nos bastam para levantar a taça dourada, já que a prateada repousa merecidamente no lugar onde deveriam estar todas as taças e troféus criados para a disputa futebolísticas em que o Flamengo tome parte, a Gávea. E nesse “sprint” final, temos as duas partidas mais importantes do ano até agora, onde apenas a conquista de 6 pontos (não ouçam quem disser coisa diferente, pois não condiz com a mística rubronegra) nos garantem passar para a fase seguinte da Libertadores. Fosse a matemática tão simples assim, e não seria necessário que as turmas escolares do passado (sim, porque pergunte a um jovem de hoje se ele aprendeu a tirar “os noves fora” no currículo das escolas atuais- duvido!) tivessem a chatíssima missão de fazer “a prova dos noves”, que varia de acordo com a operação, sendo diferente para a soma, a subtração, a multiplicação e a divisão. Para quem estiver com saudade ou quiser relembrar, segue um link para refrescar a memória: http://www.slideshare.net/Jonasblog/prova-dos-noves             Bom divertimento!

Tão chata como a prova dos nove, é a sequencia de jogos contra o “brioso time da Cabofriense”! Quase como uma prova da burrice que foi a elaboração do Carioca 2014, o fato é que a cachorrada largou o osso, e além de jogarmos na última rodada contra o time da Região dos Lagos, somos obrigados a fazer dois jogos de semifinal contra este timeco sem vergonha, que iludiu a plebe arquibalda durante a competição, com comentaristas esportivos louvando “o bom futebol apresentado pela Cabofrieense”, tendo a realidade dos fatos enfiado oito gols nos coitados nas duas primeiras partidas. Saudades de uma semifinal contra um time de verdade. No último jogo, então, nem o remedinho de pressão foi necessário para acompanhar o jogo... Que fique claro que não é desprezo pelo adversário. A Cabofriense chegou na semifinal por seus méritos e alguma ajuda do Buátafogo. Mas a semifinal podia ter sido realizada em um jogo só, pois os quatro jogos serão realizados no mesmo estádio, ou seja, o “mando de campo” se resume a troca do primeiro nome do clube quando se anuncia o jogo. E nós bem que poderíamos ser poupados deste espetáculo cuja maior emoção é torcer para ninguém se machucar para o jogo seguinte em Guayaquil.

Uma tática que alguns defendem seria a de escalar um time reserva, que nesse campeonato andou ganhando até mais que o time titular, preservando os titulares para a difícil missão de saírem vencedores no Equador. A favor dessa corrente de pensamento, a lotação do nosso departamento médico, onde estão os dois Léos, o Cáceres, o André Santos e até a última partida, o Elano. Mas justamente por conta dessas ausências, entendo que o Jayme precise entrosar os jogadores que vão a campo, porque com essa sequencia de jogos sem descanso, o treino acontece em jogos oficiais, e para isso a Cabofriense parece ser mesmo o “sparing” ideal. Por força dessa decisão do Jayme, devem ficar de fora Márcio Araújo e Digão. O Márcio parece destinado a ser “a bola da vez” das discussões nos blogs e comentários que fazem abaixo das notícias do Flamengo no noticiário esportivo. Alguns estão surpresos positivamente pela sua regularidade e contribuição, e outros simplesmente não o acham digno de vestir o Manto. Não quero encerrar a polêmica, até porque é ela que alimenta as paixões dos dias em que não acontecem jogos do Mengão, mas acho que o Jayme vem usando o Márcio com sabedoria. Com todos em forma o Márcio não seria nem banco no meu time, mas reconheço que ele ajudou mais do que atrapalhou, ainda que muitos não consigam enxergar os erros dele. Aquela defesa “protegida” pelo Mário Araújo levou 3 gols da Cabofriense! Revendo o jogo, vi a falha também do Digão, que tenho elogiado aqui pela disposição física e por se apresentar sempre como opção de jogada, tendo feito uma assistência digna ade Léo Moura para um dos nossos gols. Resumindo, não acredito que Digão e Márcio Araujo sejam ausência  a serem lamentadas. O jogo de hoje, a menos que aconteça uma catástrofe que seria perder por 3 (iria para pênaltis) ou 4 gols de diferença, é jogo para assistir com calma e imaginar como esse time vai se comportar na quarta feira, e que erros até a Cabofriense conseguiu localizar e explorar.

Já que o título da coluna é “prova dos nove”, vale fechar com a última polêmica, que é quem deve ser o nosso camisa NOVE. Pelo que vem jogando, Alecsandro seria meu candidato natural, assim como de 51% (vi uma pesquisa com este número) da torcida. Mas se não fez gol, não dá para dizer que o Hernane foi inútil do último jogo. Participou dos dois primeiros gols e se movimentou bastante. Caneladas fazem parte do seu repertório e já veio com o pacote. Já sabíamos disso antes e a torcida perdoa o caneludo que se doa em campo. Sempre foi assim, o Jayme sabe disso,  e talvez insista com ele porque confia que se o mantiver jogando, em algum momentos desses dois importantes jogos da Libertadores ele desencantará novamente e fará a diferença empurrando a bola para o gol em um toque único.

Hoje tem pelada, pode ter gelada e vamos para cima deles, Mengão!



terça-feira, 25 de março de 2014

Largando na frente: É a Reta Final do Carioca!


Amigos do Conversa Flamenga, é só olhar as datas acima para ver o que nos espera em emoção nesta reta final do Cariocão, entremeado com os dois “mais importantes jogos do ano”. E me perdoem os que acham arrogância já nos colocar na final do campeonato carioca antes mesmo da semifinal estar decidida, mas seria um absurdo total se o Flamengo não conseguisse passar pelo time que perdeu de 5 a 3 para o nosso time reserva. Assim, espero partidas difíceis contra o time da região dos lagos carioca, mas espero duas vitórias e uma final contra o FluminenB. Ou talvez contra o nosso eterno Vice. Contra o FluminenB talvez fosse a melhor opção, pois aquela derrota nos tirou a chance de ser campeão invicto e tive que escutar um monte por conta daquele momento de alegria tricolor. Não é uma vingança, mas é uma oportunidade única de devolver com troco aquele resultado. E temos time para isso, mesmo estando em momentos decisivos de duas competições. Por outro lado, se vier o Vasco, vai ser delicioso gozar os lusos por mais um “VICE de novo!”.

Pelo que entendi do noticiário, vamos com a força máxima, e nem poderia ser diferente. Primeiro porque não somos de nadar, nadar e morrer na praia. Depois de sobrar no campeonato, com muitos pontos na frente do segundo colocado, não faria sentido dar mole para a Cabofriense. Pelo que vi em campo no último jogo, entrando com a zaga titular, é jogo para ganhar a vaga na primeira partida. Não sei ainda o que o Jayme está pensando para definir o time, mas não teremos, já confirmados, Cáceres, Elano e André Santos. Não sou eu quem escala o time e como sempre, quem o Jayme escalar terá o nosso apoio. Mas eu pensaria seriamente em colocar o Alecsandro na vaga do Hernane. O Brocador que me desculpe, mas eficiência é eficiência. O Alecgol vem sendo muito mais efetivo. Para a vaga do Elano, eu espero que o Luiz Antonio já seja considerado, pois deu gosto de ve-lo jogando nestas duas oportunidades que tivemos. Mesmo com alguns erros, seu futebol é para a frente, seu passe é sempre vertical e ele joga em direção ao gol. A cara do Flamengo! E como ele está precisando recuperar a moral com a torcida, entrar em uma semifinal seria um “jogo da vida” para ele. Tenho certeza de que ele jogaria com a garra flamenga que tanto queremos em todas as partidas e em todos os jogadores. Por fim, entendo que o Paulinho precisa de um lugar nesse time. Minha melhor solução seria entrar com o Everton na lateral, que não estranha a posição, mantendo o Paulinho na ponta. Assim, o time que eu (lembrando que sou apenas um torcedor e que nem no Conversa nós somos unânimes) escalaria seria Felipe, Leo Moura, Wallace, Samir e Everton; Amaral, Luiz Antonio, Gabriel e Mugni; Paulinho e Alecsandro. Espero que o fato de ter levado 3 gols não inspire preocupações excessivamente defensivas ao Jayme. Receio irmos a campo com Mário Araújo e sem o Mugni, que já mostrou que tem qualidades para ser titular e contribuir com a criatividade que todo time rubronegro precisa para honrar suas tradições.

Fazendo outra analogia com a Fórmula 1, que neste ano teve o maior conjunto de mudanças de regras de toda a sua história, o fato é que dificilmente este grupo que se apossou da federação carioca de futebol conseguiria fazer um regulamento mais esdrúxulo do que este. Alguém sabia, antes do último jogo, que existia uma Taça Rio a ser dada para um time do grupo de pequenos? E o torneio do Superclássicos? Não é a toa que os jogos foram recorde negativo de público. Durante a transmissão do último jogo do Mengão, fiquei sabendo por exemplo, que a “vantagem do empate” é só nos empates mesmo! Um a zero para um time um a zero para o outro time, leva a decisão, no último jogo, para os pênaltis!!! Ou seja, dois empates dão uma vantagem real, dois resultados iguais ou pela mesma diferença de gols, não! Junte-se a isso jogos em horários insanos, como as cinco da tarde de uma quarta feira ou às dez da noite em uma cidade afastada, e os ingressos, em muitos casos muito caros para o espetáculo que se esperava, incluindo times reservas, e chegamos a esta situação lamentável em que mais de 60% dos jogos não completaram 1.000 pagantes! Que fique pelo menos a lição. Os estaduais precisam continuar, mas nunca mais dessa forma. Mesmo com a ausência de datas forçada pela Copa, não foi uma saída inteligente. Aliás, para que dois jogos nas semifinais se tudo vai acontecer no mesmo estádio, ou seja, não existe mando de campo real?

Vamos para o jogo, e que o Mengão mantenha sua sina de conquistar tudo em 2014 e que estes dois jogos semifinais sejam excelentes treinos aprontos para a Batalha do Equador!


Saudações Rubronegras!

sábado, 22 de março de 2014

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima


Amigos do Conversa Flamenga, lugar de chorão não é no Ninho do Urubu. Perdemos a oportunidade no empate em casa, e não na trava baixa da chuteira do Samir. Que aliás, diga-se de passagem, se não fosse as escorregadas, teria feito mais uma partida perfeita, desarmando, correndo e se entregando como fazem todos os jogadores que dão valor ao Manto. Saiu de campo colocando os bofes para fora, mas correu até o fim. Mas não adianta mais lamentar a derrota no gramado molhado, nem a opção que não deu certo de colocar o Cadu para cadenciar o jogo. Tivesse o bom lançamento para o Paulinho ter se convertido em gol e muitos estariam elogiando a escolha do treinador. É lógico que cada torcedor tem a sua escalação predileta e na minha o Cazedu não é nem mais banco. É uma página virada nas contratações do Flamengo. Uma contratação que simplesmente não deu certo. Outras deram e algumas ainda prometem. Mas o jogador não “rubroencarnou”, ou seja, não demonstrou o espírito guerreiro que esperamos de todos que vestem as nossas cores. Espírito que vai ser necessário de novo nas batalhas que nos esperam contra o Emelec e contra o Léon. Duas vitórias seguidas e estamos dentro, a menos que o Bolívar resolva contratar todos os gandulas e levar um caminhão de água para os seus jogos. Não é provável, mas não é impossível. E não vai ser a primeira vez que o Flamengo ressurge das cinzas, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, como dizia a letra do maravilhoso samba de Paulo Vanzolini, lançado em 1962.

Para este fim de semana, enquanto a próxima partida da Libertadores não chega, temos mais um joguinho “apronto”, justamente contra o time que deve ser nosso primeiro adversário nas semifinais do Carioca. Vamos de time misto neste domingo,  e espero que em todas as partidas finais não entremos em campo sem “os 11 melhores”. Até admito que depois dessa viagem e do esforço na altitude, em jogo que não vale nada a não ser a entrega da taça prateada já devidamente conquistada, seria um desperdício arriscar a um jogador importante se lesionar e nos desfalcar mais a frente. Mas espero que daí em diante seja só o time principal, e que algumas mexidas sejam feitas para o time entrar com tudo tanto no Carioca como na Libertadores.

O time provável é Paulo Victor, Digão, Chicão, Erazo e João Paulo; Feijão, Márcio Araújo, Luiz Antonio e Lucas Mugni; Paulinho e Alecsandro. Uma boa oportunidade para dar ritmo ao Luiz Antonio e novamente observar o Mugni, que para mim entrou muito bem no jogo do morro. Outra coisa boa será ver como o Alecsandro se comporta, pois o Hernane, nosso bravo Brocador, está em um momento ruim, e ninguém pode ficar no time com a fama dos gols passados. Eu tinha um chefe que sempre dizia que precisamos “matar um leão todo dia”, porque aquelas cabeças de animais caçados são muito boas para enfeitar a casa dos caçadores, mas não trazem mais carne fresca para alimentar a turma. Ou seja, se não está dando conta do recado, pede para sair... Mais a frente volta a sorte, volta a tranquilidade mental e o Broca volta para o time. Aliás, vários amigos gostariam de um time com os dois juntos, Alecsandro e Hernane. Só com as duas últimas apresentações do Paulinho, eu, no entanto, já voltaria ele para o time titular, ao lado do Alecsandro ou do próprio Hernane, dependendo do que o Brocador estiver apresentando no treino. Assim como voltaria com o Luiz Antonio no lugar do Muralha, se ele repetir a boa atuação que fez contra o Bangu. Mas, quem manda lá ainda é o Jayme, e mesmo discordando de algumas escolhas, estou com ele e não abro. Vamos lá, Jayme, prove para a galera que você não é só um Andrade com boa dicção.
Boa distração a todos e vamos esperar que este time reserva canse bastante o Cabofriense, porque provavelmente na quarta feira teremos o mesmo jogo de novo.


Bola para a frente, pra cima deles Mengão, e Saudações RubroNegras!

quinta-feira, 20 de março de 2014

APÓS O CADE-ZU, A BATALHA DA MELECA EM 02 DE ABRIL

Polêmica capa do disco de Tom Zé (De todos os olhos) que
faz referência ao resultado e ao futebol de bola de gude apresentado ontem...
Prefácio do Editor: Como não adianta ficar chorando, que isso não é papel de rubronegro, nosso amigo Juberto parte, literalmente, para o ataque! Pessoalmente não aprovo a substituição do Jayme agora, mas o Conversa Flamenga tem a tradição de expor livremente a opinião de cada "conversante". Assim, prestem atenção nos 11 melhores dessa escalação!


Por Juberto Pereira

Estimados Rubro-Negros da Conversa Flamenga, o jogo da vida é depois do dia da mentira!
É verdade que as falhas da zaga vem comprometendo a classificação do time do Flamengo na Libertadores. Já falhou Wallace que esperou pelo árbitro; João Paulo que foi bisonho, e agora o Samir.

Acho que o Jayme não vai mudar essa dinâmica de trabalho relacionado a manter dois times em trabalhos na Gávea. Aliás, nesse jogo contra o Bolívar, não houve o reconhecimento do gramado, o que contribuiu para o escorregão do Samir, sem falar que o estilo de jogo desse TIME A é de futebol com bolas recuadas, que aumentam em muito o perigo na área.

Existe um abismo entre o time titular do Jayme e o time com os onze melhores, analisados pela torcida.
Ele até agora não entendeu que só ganhou a Copa do Brasil porque substituía o Cade-ZU e arrumava o time. Ademais, que forças estranhas o fizerem cancelar a ida desse litro de 51 pra Ucrânia? Outrossim, também voltou a jogar com os volantes, abdicando do talento de jogadores de meio, atraindo o time adversário pro ataque.

O Jayme confiou demais quando esperou a criação de jogadas apenas pelo Gabi Gol que não resistiu ao Cade-Zu como amigo de meio. E aí, quando notou o que todo mundo já sabia, ainda mudou tarde demais e vendeu o time pelo lapso temporal.

Vejamos nossa situação: O León lidera o grupo 7, com sete pontos. Com seis pontos, o time equatoriano vem logo atrás, seguido do Bolívar, que tem cinco. O Flamengo aparece com quatro pontos, ficando matematicamente assim as chances de classificação de cada time:
León - 78%, Emelec - 62%,
Bolivar - 37%
e Flamengo - 23%.

Pelo exposto, e considerando as possibilidades matemáticas com a vitória no Equador, acho que deve vir um treinador sério para a "Batalha da Meleca"!
O Emelec em si já é um time elétrico, até por sua história, pois a origem do nome do clube vem da sigla formada pela Empresa Eléctrica del Ecuador, a chamada Emelec.
A vitória contra o Emelec em Guayaquil  vai evitar que o Flamengo entre em campo no jogo final, diante de sua torcida, contra o mexicano León, no Maracanã, já eliminado.

Acho que de imediato o Jayme deve ser substituído, e caso isso não ocorra, a dinâmica de trabalho deve ser a escolha dos onze melhores, que devem jogar o Carioca e tudo que vier pela frente, para que no dia do jogo o time seja um time de verdade.

Não tem nada de mais ganhar os dois jogos, nada, é botar um time com força total:  Felipe, Léo I, Wallace, Erazo e Samir. Cáceres, Everton, Elano e Gabriel. Broca e Alec.


Vamos que vamos e Saudações RubroNegras!