Hoje tem Mengão: É dia de comer cachorro quente!

Amigos rubronegros do Conversa Flamenga, uma das boas lembranças das praias e do Maracanã era o cachorro quente da Geneal. Ao contrário dos Hotdogs de Sampa, que misturam purê de batata com batata palha, o Geneal era uma simples salsicha em um pão macio, embalado em um plástico branco, que segurava a mostarda e ketchup que acompanhava a iguaria. Muitas vezes os jogos tinham preliminares, e o longo tempo que se passava no estádio precisava de um lanchinho barato e gostoso.

Pois bem, nesse domingo a missão sagrada de vencer, vencer, vencer do Mengão passa pelo Botafogo, o que significa que é dia de assustar a cachorrada alvinegra. Olhando a tabela, é mais um “treino- apronto”, como diz o amigo Juberto. Para o Jayme, entretanto, é mais uma oportunidade de mostrar que o novo Flamengo leva todas as suas competições a sério, e uma vitória nos aproxima bastante do título da Taça Guanabara, que alguns chamam de “torneio simbólico”, mas que nos garantirão meses de encarnação em cima dos rivais cariocas. Pode ser até de um a zero, mas como todo flamenguista se sente superior à arcoirizada carioca, eu adoraria se metêssemos uma sonora goleada na equipe de General Severiano, aumentando a alegria e a confiança para o jogo contra o Bolívar na quarta feira. Mas como dizem que o time reserva do Botafogo é melhor que o titular, todo cuidado é pouco, e devemos ir com o que o Jayme tem de melhor. Provavelmente sem Elano e Andre Santos, mas contando com Hernane, que vê seu rival Alecgol assumindo a artilharia do campeonato e não quer dar mole para não perder a sua vaga. Se o Hernunes fez isso com o Moreno, quem sabe o Alecsandro não esta tentando aprontar a mesma coisa para o Brocador? Para a torcida, em paz com o time e com todos que entram no time, o importante é que esse time faz gols, muitos gols. Ao contrário de épocas passadas e recentes, nosso time é o que mais fez gols no campeonato, e mesmo quando saímos em desvantagem no placar, a confiança não nos abandona.

Aliás, diga-se de passagem que mesmo quando o time entra com reservas, a esperança de vitória é a mesma. Os jogadores que entram no time correspondem à fé da torcida, e nosso 2014, tirando a derrota para o Léon, sob condições extremamente adversas (10 em campo, fora o juiz contra), vem se mostrando um ano muito bom, antecipando as alegrias que esperávamos quando foi eleita  a atual diretoria. Ainda temos momentos sonolentos, pedaços de partidas em que o time mostra algum desentrosamento ou apatia. Mas as mexidas tem dado resultado e jogadores que estavam desacreditados, como o Nixon, Muralha e Negueba, quando entram, acabam se saindo bem e ajudando nas nossas vitórias. Pelo menos esse é um time que não entra para empatar (10 vitórias em 12 jogos). O empate só é um bom resultado quando nos garante a vitória de um campeonato. Ou, talvez, quando jogarmos a 3.600 metros de altitude.

O time deve entrar em campo com Felipe, Leo Moura, Wallace, Samir, João Paulo, Cáceres, Muralha, Márcio Araujo, Everton, Gabriel e Hernane. No banco, termos a volta de Paulinho, que está devendo um atuação como as que teve nos últimos jogos de 2013, e que talvez tenha uma oportunidade nesse jogo. Além disso, devemos ter Mugni pronto para entrar em campo, depois do que acredito ter sido sua melhor atuação desde que chegou. E correndo por fora, mas tendo que ralar muito, temos a volta de Luiz Antonio, que poderia estar hoje ocupando, no mínimo a vaga reserva preenchida pelo Márcio Araujo. Sobre o Luiz Antonio, tudo que merecia ser falado já o foi. Espero ve-lo no banco em breve e que ele consiga resgatar junto à torcida o seu crédito, perdido por uma dessas bobeiras que fazem parte do futebol moderno.

A ilustração final faz menção ao que espero ser o fim do jogo. Vamos ter chororô de novo....

Para cima deles, Mengão! E saudações RubroNegras!