sábado, 27 de fevereiro de 2016

A caminho de dias melhores!

Amigos rubronegros, no que pese a minha forte impressão de que o Flamengo está se acertando em campo, tendo feito contra o Flu o melhor primeiro tempo do ano, de novo as notícias extra campo dominam as manchetes. Em parte por falta de entendimento por parte dos torcedores, em parte pela necessidade maluca dos veículos de comunicação de conseguirem “cliques”e audiência.
O Flamengo vai sim jogar os seus jogos em Brasília. Desde que os clubes adversários concordem. E a princípio, nenhum clube de juízo vai dispensar a chance de se exibir na Capital Federal, faturando uma grana extra que não faturaria se jogasse, por exemplo, em Volta Redonda, por conta de uma “rivalidade” contra o Flamengo. O principal opositor ao Flamengo atualmente, nem na série A está. O que será preciso é o Flamengo montar um documento, com regras claras e divisão atrativa das receitas de bilheteria, para que todos os seus adversários concordem com localização do jogo. Depois, encaminhar este documento à CBF para que tudo esteja de acordo com a lei e o regulamento do Brasileirão. A questão do percentual da FERJ é outra história e há de existir outras instâncias para discutir isso. Mas o fato é que a CBF não “vetou” que o Flamengo fizesse suas partidas no Mané Garrincha, a CBF não tem o poder de decretar que isso irá acontecer.  E quanto à pressão da FERJ, o que se faz necessário é criar as Ligas regionais e nacional, de tal maneira que caiba à CBF apenas cuidar da seleção brasileira, já que o modelo instituído até hoje privilegia uma instituição privada a gerir o ativo simbólico mais importante do futebol brasileiro. Mas isso é outra discussão.  O recado é que não há razão para pânico. Que a administração do Flamengo tenha a sobriedade e a seriedade que sempre a marcaram e trabalhe por uma solução definitiva. Que passa obrigatoriamente por um estádio próprio. Tenho certeza de que este é o ano do CT e 2017 será o ano do estádio rubronegro.
Quanto ao time propriamente dito, volto a dizer que o primeiro tempo contra o Flu foi uma beleza de assistir e serviu como uma prévia do que o Flamengo poderá desenvolver este ano com seus 11 melhores em campo. Primeiro que foi uma das poucas vezes em que vimos o Flamengo jogar com 11, sem peças nulas que tocam a bola para o lado e para trás e nada contribuem para um futebol mais bonito e eficiente. Um meio campo com Cuellar, Aarão e Mancuello é tudo de bom. Com este meio campo, um ataque com a rapidez do Cirino,  a capacidade “matadora”de Guerrero e a disposição de Emerson ou a técnica de Ederson tem tudo para funcionar e nos trazer grandes alegrias este ano. Mesmo a zaga, com Cuellar marcando, tende a ser muito mais protegida e atuará menos desguarnecida como vinha acontecendo. Melhor de tudo, contrariando os que diziam que o Muricy não trabalha bem a base, várias declarações do nosso técnico mostram ele falando que precisa dar chance para o Ronaldo e para o Léo Duarte, o Vizeu já teve a sua chance e 2016 deve ser o ano em que mais temos jogadores  egressos da base: Thiago goleiro, Thiago Santos, Jajá, Ronaldo, Dumas, Leo Duarte, Vizeu... e isso para não fala do Kayke (ex-base), do Nixon (quase pronto) e talvez do Mateus Sávio que ainda pode chegar para o Brasileiro e do Jorge que já conquistou de vez a titularidade na lateral esquerda.  É uma mistura perfeita de jovens talentos com jogadores mais maduros como Guerrero, Emerson e Juan. Podem me chamar de maluco ou de otimista exagerado, mas eu realmente confio em que vamos chegar este ano para brigar por todos os títulos das competições que vamos disputar.
Mas vale um aviso: Nós vamos perder alguns jogos pelo caminho. Será preciso ter paciência com a montagem do time pelo Muricy. Nosso CT ainda está em construção, existem times mais ajustados e que preservaram seu elenco e ainda se reforçaram, as viagens cobrarão o seu preço em termos de desgaste, enfim, mesmo perdendo para times ridículos da série B precisamos apoiar o time, o técnico e a diretoria. É claro que vamos discordar e combater escalações que não nos agradem, mas espero não precisar me entristecer como quando o Flamengo teve a sua derrota e já tinha torcedor dizendo que o Muricy não entendi de nada e que tinha que sair. A hora é de maturidade, tanto da diretoria como do torcedor (quando isso for possível, claro!).

A próxima vítima vem aí! Pra cima deles, Mengão!




( assinado junto: DG!)

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Clássico é Clássico! E vice versa...

Amigos rubronegros, não vou entrar na polêmica de quem é o autor da frase acima, embora prefira acreditar que foi mesmo o Jardel, que já jogou pelo Vasco, nosso adversário do primeiro clássico carioca de 2016. Mas o fato é que o que parece ser uma grande besteira as vezes tem um quê de sabedoria escondida. Porque o fato é que um Flamengo e Vasco sempre será um clássico, mesmo que apenas 1.900 rubronegros possam comparecer à São Januário. Antes de sair detonando o furico alheio, prefiro culpar primeiro os governos que em tese são responsáveis pela impossibilidade de usar o Maracanã e o Engenhão. Nada me tira da cabeça que esta “obras” são absolutamente desnecessárias e só fazem piorar o estádio. Não acredito que as Olímpiadas precisassem do fechamento destes estádios, assim como não acreditava que a Copa precisaria de tanto investimento em um estádio como o Maracanã, que já havia sido reinaugurado alguns anos antes.
Portanto, mesmo em um campo modesto e sujeito a faltar água, jogar contra o Vasco sempre nos enche de esperança de mais um espetáculo inesquecível. Até porque o respeito precisa mesmo voltar, e a torcida já deve estar de saco cheio de ser a única alegria do time lusitano. No ano passado, apesar da gozação infindável pelo rebaixamento do bacalhau, sofremos derrotas absolutamente improváveis, e acredito que parte dela por causa do estado ânimo do time rubronegro que era absolutamente incompatível com as melhor tradições flamengas. E é exatamente nesse novo Flamengo que depositamos nossas esperanças de enfiar uma sacola de gols nos cruzmaltinos. Quem está assistindo aos jogos do Flamengo já deve ter percebido que mesmo com muitos jogadores que já estavam no time no ano passado, a disposição em campo é outra. Tanto a disposição no sentido de ser um time mais arrumado, como a disposição que só um preparo físico mas elaborado pode permitir. O Flamengo tem chegado ao fim dos jogos correndo e não para mais de apertar o adversário quando faz um gol. Parece que o Muricy está de acordo com a opinião do Zico de que quando o time faz um gol, a hora é de partir para cima e buscar definir o jogo fazendo mais gols. Ainda não é o time nem o futebol dos nossos sonhos, e com certeza ainda precisamos de pelo menos outros dois titulares (zaga e volante) para ter certeza de que o Flamengo vai lutar por todos os tírulos dos campeonatos que participar. Mas não dá para dizer que é o mesmo time, a diferença é muito grande. O que só confirma uma percepção que tenho de que em 2016 a melhor contratação foi mesmo a do Muricy. E a segunda será a conclusão do CT e a adoção dos métodos e do acompanhamento científico dos nossos atletas. Em 2017, Estádio!
Quanto ao adversário, marcando o Nenê e (por incrível que pareça) o zagueiro Rodrigo, o time deles não conseguirá superar o nosso. Mesmo com a arbitragem viciada que temos assistido (e não é privilégio do Rio, em São Paulo a coisa está até pior), hoje é dia de vitória rubronegra. Aliás, superar uma arbitragem tendenciosa é mais um desafio neste campeonato mequetrefe, mas que ainda anima a torcida. Time que quer ser campeão tem que ganhar em campo e fora do campo (preparo físico, muito treinamento e vida de atleta). Acho que neste quesito estamos com nota 10!
Pra cima deles, Mengão! Vamos lá fazer uma sacolada de gols enquanto o vice “versa” em campo... E torcer para que a paz impere em campo e fora dele!


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Baile Vermelho e Preto?

Amigos rubronegros do Conversa, esse negócio de escrever mais espaçadamente traz como consequência um acúmulo de fatos que valem a pena comentar. Começo pela importância do Campeonato Carioca. Li muitos comentários dizendo que não valia a pena acompanhar, que era o FERJÃO, organizado para dar dinheiro para as famílias que lotearam a entidade maior do futebol carioca. O fato de isso ser verdade não muda o fato de que o Carioca é a minha chance de ver meu time jogando. Tudo que leio sobre treinos, as escalações que discuto com os amigos, a hora de ver em campo é nas competições. E é claro que quero ver o Flamengo campeão!

Outro assunto que me interessa muito é a discussão sobre um estádio do Flamengo. Acho difícil emplacar um estádio na Gávea atual. Muita complicação com associações de moradores, autoridades públicas tendenciosas... Acredito em uma associação definitiva com algum dos campos existentes e hoje mal cuidados dos antigos clubes da Guanabara. O Flamengo precisa de um Estádio para 20 mil pessoas, no mínimo. Para os jogos grandes usa o Maracanã. Ou então assume essa bagaça junto com o Fluminense. Vão ter que montar uma empresa inteira para fazer isso direito, mas eu tenho certeza de que o Bandeira não vai entrar de gaiato nesse navio. Se administrar o Maracanã for a melhor decisão, tenho certeza de que as “contas preparatórias” terão sido bem feitas.

Agora falando mais ao coração do torcedor, e essa história do Wallace, hem? Uma campanha “Fora Wallace me parece uma burrice danada”. Primeiro porque desvaloriza o jogador. Nenhum time com capacidade para pagar o que o Wallace ganha vai querer um jogador que sai de um time por uma campanha como essa. Segundo porque o cara é o capitão do time. Justo ou não, é a decisão do treinador. Estamos abrindo uma frente de combate com o treinador do nosso time, exatamente para quê? É evidente que precisamos de um ou talvez até dois zagueiros. Mas deixem o Wallace tentar fazer o trabalho dele.

Como eu confio no bom senso do Muricy, eu vou observar melhor essa decisão de liberar o Jonas e o Canteros. Mesmo com atuações abaixo do esperado, eu gosto dos dois, com as ressalvas de que o Jonas precisa aprender a não fazer tantas faltas e de que o Canteros tem que jogar na posição dele, quando tiver vaga. A verdade é na busca do meio campo dos sonhos, acabamos com muitos jogadores entre volantes e meias. O excesso de jogadores para estas posições parece ter forçado essa liberação. Só espero que o time não sinta falta. O ano é longo...

Por fim, gostei de saber que durante o Carnaval (e antes um pouco) o CT vai continuar melhorando. Imagino em fevereiro ter já uma estrutura bem melhor que a de 2015. Só depois que fui me informar melhor é que entendi a importância de um CT decente nos resultados da equipe. Fundamental fechar 2016 com o CT pronto, para pensar em um estádio próprio em 2017.

Pena apenas essa demora para os jogadores adquirirem condições de jogo. O time ainda não está definido. Pensando bem, ainda bem. E com que temos aí vamos,
Pra cima deles, Mengão!