quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Sinuca de Bico


Amigos do Conversa, o próximo jogo do Mengão pode ser considerado uma “sinuca de bico”. Para quem não tem intimidade com o esporte, vale esclarecer que a expressão é usada quando a situação parece ser tão difícil  que qualquer jogada parece ser inútil. Imagine que exista uma ordem certa das bolas e a “bola da vez” esteja em uma posição em que só com muita habilidade e algum “efeito” se consiga alcança-la, e, mais difícil ainda, encaçapa-la. Pois existe uma “ordem natural das coisas” no futebol carioca, que é o Vasco ser o nosso eterno Vice, para isso perdendo a maioria das partidas  para o Mengão. Inacreditavelmente, depois de anos e anos de freguesia líquida e certa, a esquadra lusa resolveu valorizar a luta e vem nos vencendo seguidamente neste ano de 2015. Mais ainda, contrariou a expectativa geral de que o Mengão seria o campeão carioca (com um bela ajuda da FERJ, mas time bom tem que superar isso também) e ainda nos alijou da luta pela Copa do Brasil, mesmo que seja para tomar um sacode dos bambis paulistas na fase seguinte. E o Vasco está fazendo um campeonato simplesmente horroroso neste Brasileirão. Não fosse as últimas vitórias, chegaríamos nesta 27ª rodada com a possibilidade real de rebaixar matematicamente os vascaindos para a Série B. Quis o destino que esta partida se apresente para nós com a mesma expectativa que um homem de bom senso vê em uma briga física com uma mulher. Se bater é  covarde e se apanhar será zoado até o fim dos tempos. Ou seja, se vencermos o Vasco, todos dirão que não foi mais do que a noss obrigação, afinal estamos na luta pelo G4, temos melhor time, não jogamos na quarta feira que antecede o jogo... E se perdermos.... Bem, aí com certeza a culpa será do Bandeira, como ficou comum ouvir nesta semana em que tivemos duas derrotas depois de 6 vitórias seguidas. É ou não é uma sinuca de bico?

Mas para quem gosta mesmo é do futebol e não dessas conversas tendenciosas  que objetivam apenas falar bem ou mal de um ou de outro candidato (já ouvi, ou melhor li, que “o Wallin nunca perdeu pro Vasco”), o que importa é que devemos ter de volta o Sheik, que menos pela capacidade técnica e mais pela entrega e disposição em campo, simboliza bem o Flamengo que todos nós queremos ver jogando. Aos poucos o time escalado começa a ser facilmente conhecido mesmo antes do Oswaldo divulgar, e com pequenas alterações, seria mesmo a opção da maioria da torcida. Eu, por exemplo, viria de Cesar na zaga e Jonas como volantes, nos lugares de Wallace e Márcio Araújo. Gosto muito mais da saída de bola do Cesar Martins, mesmo que ele tenha cometido erros em partidas anteriores. Aliás, se cada erro, mesmo que grave ou que tenha sido responsável por um gol ou por uma derrota, fosse fator para barrar um jogador, não teríamos mais time para escalar. É preciso entender que se os jogadores acertassem 100% do que tentam, esse esporte seria muito mais parecido com o futebol americano, onde cada time fica um tempão atacando e depois outro tempão defendendo, do que com o nosso imprevisível “soccer”, onde em alguns segundos a chance de marcar o gol pode ter mudado de lado. Não dá para acertar tudo. Claro que também não dá para errar tudo! Mas isso nem o Massaraujo faz, como reconheço eu que reclamo sempre de ele ser ruim de bola. Eu tinha lido que a zaga tinha se ajeitado porque o Luxa usava a marcação por zona, o Cristóvão tentou implantar uma marcação “mista”, que teria confundido os jogadores, e o Oswaldo tinha adotado a “marcação individual”. Não sou um profundo conhecedor de táticas e aqui mesmo no Conversa temos vários amigos que se destacam nesse quesito, mas eu entendo a tal da marcação individual como o  velho “cada um pega um” dos meus tempos de peladas na praia. Se cada um pega um, quando um zagueiro como o Jemerson vem da zaga , tem que vir um atacante ou meia para disputar a bola com ele, certo? Melhor parar por aqui antes que eu desenvolva um raciocínio maluco que acabe pondo a culpa da derrota no Guerrero... Porque não fez e porque deixou levarmos...

Mas raciocínio esquisito mesmo é o que tenta colocar a culpa na diretoria de cada gol e de cada derrota do time. É claro que a responsabilidade maior sempre será de quem dirige o clube, por ter montado o elenco, escolhido e contratado o técnico e por serem os responsáveis pelas condições de trabalho dos nossos atletas. Mas só faltou alguém dizer que o Bandeira não está pulando nas bolas altas!!! Assim como também não entendo quem usa as redes sociais o tempo todo para falar mal da zaga, do time, do técnico, do reserva, do Rodrigo Caetano e ainda do ex-técnico. Minha gente, a hora é de apoiar o time, de lotar o Maracanã, de cantar o tempo todo, de mostrar para o mundo e para os jogadores que esta torcida é uma Nação! Chega desse negócio de discutir quem devia ter batido o pênalti, ou de esquecer que o Paulo Victor já pegou 9 pênaltis nos vinte e poucos que sofreu como goleiro do Mengão!

Todo apoio ao time, que São Judas Tadeu nos ajude, que o calor do Maracanã seja favorável e que os jogadores se doem e conquistem esta vitória e saiam dessa sinuca de bico!
Pra cima deles, Mengão!




sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sem Mi Mi Mi, cadê o Cocó?


Amigos rubronegros do Conversa Flamenga, normalmente eu costumo dar um tempo depois de um jogo do Flamengo antes de escrever o próximo texto, até porque o calor da tensão custa a passar e mesmo no dia seguinte a cabeça ainda está nas emoções do jogo, principalmente se o resultado tiver sido uma derrota.  Depois dessa quinta, no entanto, a mão coçou e a indignação chegou à ponta dos meus dedos, de maneira que não consegui me conter a saí escrevendo. Me perdoem se me exceder.

O negócio é o seguinte: Chega de Mi Mi Mi! As redes sociais estão povoadas de torcedores que resolveram dizer que a torcida de Brasília é a responsável pela derrota, porque não apoiou o time. Que mais uma vez o Bandeira colocou o dinheiro na frente e que se o jogo fosse no Maracanã teríamos sido vitoriosos.

Parem com isso! Absurdo tem limite e  não é hora de incentivar a hipocrisia!

O time foi mal! Simples assim!  O Coritiba com seu time  meia boca e o Nei fraco de técnico conseguiu dois gols “achados” e mesmo sendo assediado o resto do jogo inteiro, resistiu e o Flamengo não teve competência e talento para fazer os gols que precisávamos para vira o jogo. Não foi a torcida que perdeu o jogo. Não foi o Bandeira que queria tirar o jogo do Maracanã. O Flamengo precisa de dinheiro para pagar as boas contratações que fez (Guerrero, Sheik, Alan Patrick, Kayke, etc) e para fechar as suas despesas de futebol em 2015. A decisão de levar o jogo para Brasília foi justificável do ponto de vista financeiro e eu diria que até  o pênalti aos 8 minutos de jogos só tinha gente elogiando a Grande Nação Rubronegra, capaz de lotar estádio em qualquer lugar do Brasil, o novo recorde de público do Mané Garrincha, o novo recorde de público do Brasileirão. E aí, o que mudou? Porque o time perdeu tudo isso deixou de existir, de uma hora para outra?

Tudo bem que o comportamento da torcida não foi bacana mesmo. Acho inadmissível cantar olé para a posse de bola do adversário. Mas já li depoimento de quem estava lá de que não foi todo mundo que vaiou, foi só uma parte da torcida e que o resto da torcida vaiou esse comportamento. Acho uma idiotice permitir que um garoto invada o campo, possibilitando pesadas punições posteriores ao clube. Mais idiota ainda foi quem jogou um objeto em campo, e que por sorte não foi registrado na súmula porque deram um sumiço no tal objeto. De fato, o silêncio da torcida não ajudou em nada um time que estava precisando se superar para furar a retranca da coxa cruzada. E, finalmente, vaiar um jogador do seu time a partir do 20 minutos do primeiro tempo, só ajuda o time adversário. Outros erros do Cesar Martins aconteceram, depois, por conta dessa perseguição implacável das vaias quando ele tocava na bola. E, a menos que eu tenha esquecido alguma coisa, a única finalização perigosa (e que foi no gol) foi justamente do nosso bravo zagueiro. Que errou sim, mas que não merecia as vaias que recebeu da torcida. NEM POR ISSO entendo que os torcedores de Brasília são menos rubronegros do que os que estavam torcendo em casa ou dos que torcem no Maracanã. O “complexo de manada” faz com que alguns sigam uma tendência que na hora parece ser a maioria, e eventualmente se torne mesmo a maioria. Uma lástima. Mas isso não justifica os ataques nas redes sociais, a divisão entre a “torcida do Rio” e as torcidas dos outros Estados. O Flamengo não é imbatível no Rio nem no Maracanã. Pior do que o comportamento da torcida ontem é o comportamento dessas pessoas que estimulam a guerra fratricida entre irmãos rubronegros da mesma Nação. A torcida não mandou bem ontem não. Algum estudioso um dia vai justificar e explicar esta maneira de ser e as razões profundas e o significado dessas vaias. Afinal, tudo na vida é uma questão de expectativa e o que o povo queria era o Flamengo vencedor de 6 partidas seguintes, não o time que com vinte minutos de jogo já estava perdendo de 2 a zero. Então, amigos, é hora de parar o Mimimi e perguntar: Cadê o Cocó?

Porque o jogo contra o Coritiba, para quem não lembra, fazia parte da sequencia fácil: Coritiba, Vasco, Joinville e Figueirense, só a turma que estava beirando o Z4. No meio de todos estes jogos “fáceis” e antes da parada de 10 dias por conta das eliminatórias da Copa, um jogo parecia ser o mais difícil de todos. E é justamente o próximo, contra o Galo (Cocó) mineiro. (E desta vez, sem torcida para atrapalhar, hem?) Estão falando de time desmotivado... Como assim, desmotivado? Acabou de perder uma e de sair do G4, a hora é de entrar em campo mais motivado do que nunca. Juntem os cacos, usem bem o Guerrero que volta, aproveitem a ausência do Cesar Martins, suspenso pelo terceiro cartão, redescubram o futebol  esquecido do Kayke, do Everton, do Paulinho, do Cirino, do Alan Patrick e entrem para vencer o Atlético. Se esse objetivo for conquistado, essa equipe desembarca no Aeroporto do Rio como herói de novo, e o próximo jogo no Maracanã volta a encher o estádio. Grande chance de ensinar, didaticamente, como é que uma torcida deve fazer para apoiar o time nos 90 minutos.
Continuo apostando e confiando. O jogo vai ser duro, mas temos agora ainda mais razões para lutar pela vitória! 

Pra cima deles, Mengão!



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Uma “coxinha” em Brasília


Amigos rubronegros do Conversa Flamenga, esta quinta feira tem tudo para se tornar histórica na vida do Flamengo e dos seus torcedores. Primeiro, porque vamos dar mais uma prova da nossa superioridade numérica na capital federal, apenas mais um dos lugares onde a torcida rubronegra tem esta avassaladora presença. É por isso que dizemos que “Nação” é a rubronegra. O resto é um “bando”. Ninguém tinha conseguido vender 67 mil ingressos antes do dia do jogo, pelo menos nestes tempos de arenas dimensionadas para menos de 100 mil pessoas, onde números menores já são "um assombro". Quem viveu o Maracanã de 200 mil lugares sabe do que eu estou falando. Se desse só 67 mil de publico em jogo do Mengão era um acontecimento normal, sobre o qual ninguém faria alarde. Mas considerando a nova realidade dos estádios, vai ser um espetáculo mesmo e daqui, de longe, só posso cumprimentar a torcida que estará presente e desejar que a exibição do Flamengo esteja a altura do público!

Em segundo lugar (calma, o Vasco é só dia 27, segura aí, bacalhau, a tua hora vai chegar) porque se tudo correr bem devemos alcançar um novo recorde, que é o de sete vitórias seguidas pelo Brasileiro. Aliás, sobre isso, existe alguma discussão. O recorde é do Flamengo (o máximo que conseguimos foram seis vitórias seguidas com aquele time de Zico & Cia em 1982), mas não de uma equipe, pois alguns dizem que o recorde pertence ao Guarani em 1978, com onze vitórias seguidas. Mas outros jornalistas publicaram que o recorde anterior era do próprio Oswaldo de Oliveira, em 2002, quando dirigia o São Paulo e conseguiu 10 triunfos consecutivos. Para nós, que olhamos mesmo é para o nosso umbigo, o que importa é o Mengão continuar vencendo e tirando a diferença de pontos dos 3 clubes que ainda estão à nossa frente. Se depois vamos bater todos os recordes e estatísticas, nesse momento isso pouco importa. O que vale são os três pontos conquistados com seriedade e vontade de ganhar. Este time está jogando bem, o discurso do técnico, dos jogadores e dos dirigentes é sóbrio e consciente, a melhora em campo é cada vez mais evidente, mesmo com seguidos desfalques, e se nada de esquisito acontecer, acredito muito na vitória e nos 44 pontos ao fim da rodada.

O difícil mesmo vai ser jogar na quinta e enfrentar o Galo mineiro no domingo. Não que tenhamos medo de jogar contra o bem armado time dos galináceos. Mas é que o desgaste é brutal, considerando a viagem e a falta de tempo para relaxar e treinar. Já disse aqui que se o Oswaldo conseguir faturar estas duas partidas e voltar para o Rio com 6 pontos, lanço a candidatura dele a Papa, ou no mínimo a beato, porque seria um milagre mesmo. Mas como São Judas Tadeu está do nosso lado, tenho a esperança de que as vitórias seguidas continuem. E aí teremos os dois jogos seguintes somente nos finais de semana (Vasco no domingo 27 e Joinville dia 4 de outubro), o que aumenta nossas chances de ter mais treinamento, mais jogadas ensaiadas e mais coordenação entre a defesa, o meio campo e o ataque.

Estes momentos de vitórias seguidas, com torcida batendo recorde de público do Campeonato e onde tudo está dando certo são uma espécie de “Ciclo Virtuoso” do Mengão, onde nem cabe discutir a escalação. Eu preferia uma mexidinha aqui ou outra lá, mas se está tudo se encaixando tão bem é sinal de o treinador sabe muito mais do que eu sobre o assunto e está escalando direito, não importam as minhas preferências pessoais. Que o time alcance nesta noite de quinta feira mais uma vitória e que tudo continue conspirando para mais essa arrancada com cara de Flamengo. E que a torcida que comparecer ao estádio Mané Garrincha veja um time aplicado, consciente, seguro na defesa, marcador e criativo no meio campo e eficiente no ataque. Um time com cara de Flamengo, que não recue se tiver vantagem e não desista se levar um gol.

Pra cima deles, Mengão!



domingo, 13 de setembro de 2015

Só o cume interessa?


Amigos rubronegros, com a previsão de G4 confirmada, tirada a inhaca de ficar 137 rodadas sem visitar a ponta da tabela, temos agora um novo desafio, tao grande como foi chegar aqui, que é ficar no G4, e quem sabe galgar posições nesse seleto grupo nos 14 jogos que nos restam. Por isso o título da coluna, que remete a uma brincadeira de ginásio, da mesma forma que a anterior (Que time é teu?) brinca com uma questão fundamental: Qual a nossa expectativa real e factível para este campeonato? Como rubronegro, que tenta ser humilde mas o Mengão não deixa, é claro que quero o título, fico lembrando de 2009 e se as galinhas mineiras não tivessem se apropriado do slogan do Obama estaria dizendo “sim eu posso”, ou “sim eu acredito”. Nas últimas duas rodadas tiramos 4 dos 17 pontos que nos separavam da liderança. Mesmo assim, considerando a regularidade e a dificuldade que o time paulista tem apresentado de ser derrotado, teríamos que torcer para que o líder perdesse 4 desses 14 jogos, além de ser derrotado por nós no confronto entre os dois times, claro. Ou seja, 5 derrotas no terço final do Campeonato. Possível, porque este esporte é o futebol. Mas muito difícil, como diria o Zinho, que agora, no Vasco, está aprendendo o que é “difícil” de verdade...

Assim, confesso que embora minha esperança não morra nunca, estaria bem satisfeito se conseguíssemos galgar algumas posições na tabela e garantíssemos uma passagem direto para a Libertadores 2016. O clube vem comprando jogadores promissores sub19, já se fala em elenco 2016, a base a ser aproveitada é melhor que nos anos anteriores, não se fala em outros candidatos deletérios para a eleição do final do ano (os dois mais cotados tem filosofias próximas e irão manter a recuperaçãoo do clube), ou seja, tudo caminha para que, se entrarmos em uma Libertadores no próximo ano, façamos um papel digno de nossas tradições na competição internacional.

Não acredito que exista algum momento em que o futuro nos reserve alguma decisão do tipo “ficar no G4 ou lutar pelo título”. Na verdade, lutar pelo título é a nossa estratégia mais eficaz para garantir uma vaga entre os três primeiros. E não adianta focar apenas nos times da frente, é preciso olhar para os que nos rodeiam, com o mesmo número de pontos ou muito próximos. Palmeiras (último jogo do campeonato), São Paulo (já jogamos) e Atlético PR (falta jogar) estão com 38 pontos, e nossa vantagem é no critério de desempate. Santos e Internacional estão com 37 pontos e também poderiam nos passar em uma única rodada. Os dois estão entre os 14 adversários que faltam nos enfrentar nesse turno. Para olhar para cima, 7 pontos (ou no mínimo 3 rodadas) nos separam do Grêmio. E 10 pontos nos separam do Vice líder, as galinhas mineiras. Com quem aliás temos um jogo dificílimo no dia 20, e nossa paciência de torcedor já chegou ao limite de derrotas para este adversário. Hora de dar uma invertida e conquistar pontos dentro da casa deles. Olhando a sequencia de jogos, até o início de outubro, o jogo em Minas Gerais se apresenta como o mais difícil de todos. Depois da Chapecoense temos o Coritiba (jogo saiu do Rio mas o mando e a torcida será rubronegra) na quinta 17, o Galo no domingo dia 20, o VASCO dia 27 e o Joinville dia 4 de outubro, em casa. Tudo certo para uma boa sequencia de resultados que nos permitirá manter esta posição no G4 e quem sabe nos aproximar dos líderes.

Confiança excessiva? Não, apenas bom senso. Ainda que o futebol seja “uma caixinha de surpresas”, algumas verdades são eternas. Por exemplo, a simplicidade. Oswaldo de Oliveira está tendo sucesso porque não inventou nada. Colocou um meio campo “em campo”, vem treinando para acertar a defesa, mudou o estilo de marcação e deu confiança aos jogadores do ataque. E mesmo com desfalques, as coisas estão dando certo e a sorte está do nosso lado. Hora de aproveitar, ganhar de quem tem mais dificuldades do que nós e de endurecer e surpreender os times que estiverem em um estágio melhor de preparação e de diversidade de elenco. Dessa vez são quatro os desfalques (Guerrero, Emerson, Wallace e Alan Patrick) e por incrível que pareça, a impressão que tenho é que quem mais vai fazer falta é o Alan Patrick, pela fluidez que o time ganha no meio campo com a sua presença. A esperança é que o Ederson esteja mesmo 100% recuperado e possa fazer isso. E nem adianta dizer que eu prefiro o Jonas ou o Luiz Antonio no lugar do Massaraujo, pois agora ele tem tido defensores até na torcida... Enquanto estiver ganhando, estou apoiando qualquer escalação, mesmo que eu ainda ache que para jogar no Flamengo é preciso ser  bom jogador e ter meio litro de sangue extra para doar em campo. E vamos que vamos!


Pra cima deles, Mengão!