sexta-feira, 30 de outubro de 2015

SOBRE o SUB.


Então está combinado. Vamos de time SUB contra o Grêmio! Além de Paulo Victor e Luiz Antonio, que  já são veteranos mas vieram da base, devemos escalar Jajá e Jorge, e levar Matheus Sávio, Thiago Santos e Douglas Baggio para o banco, onde já deverá estar Kayke, outro egresso da base que já é veterano. Depois do “freio de arrumação” provocado pelo afastamento de cinco jogadores pela diretoria, quem sabe um evento não programado não acaba abrindo a chance de ver nossos jovens em campo e eles acabem mostrando um bom futebol em mais um jogo difícil do Mengão? O fato é que já estive mais entusiasmado pela nossa base do que nos últimos tempos. Me lembro de quantas colunas e quantos comentários foram feitos, por exemplo, louvando a qualidade de Lorran, Vitor Hugo, Muralha, Negueba, Thomás, Adryan e Cia. Para quem acompanhava a base naquela época, nosso time de 2013 ou 2014 seria imbatível, tal a quantidade de valores que imaginávamos ter disponíveis no nosso Sub 20. A conquista da Copinha (Copa São Paulo de Futebol Jr) em 25 de janeiro de 2011, “o dia em que os rubronegros invadiram o Pacaembu”, foi um acontecimento maravilhoso para todos os flamenguistas que ainda lembravam do slogan “Craque o Flamengo faz em casa!”. Era senso comum de que tínhamos uma geração de ouro, e que se não fizéssemos  a besteira que tínhamos feito em 1990, quando desperdiçamos Marcelinho, Djalminha, Paulo Nunes, Junior Baiano e outros, teríamos jogadores para compor o elenco principal e ainda tirar o time da pindaíba, através da venda de jogadores. A verdade, nua e crua, e que estávamos iludidos. Esses jogadores, ou saíram de vez do Flamengo, ou se tornaram um “problema” para o clube, pois continuam com vínculo com o Flamengo e retornam dos empréstimos sem nenhuma perspectiva de serem aproveitados no nosso time principal. Quem gostaria de ter no elenco hoje o Thomás, ou o Negueba, ou o Adryan, ou o Muralha? Mesmo em times menores o futebol promissor deles simplesmente sumiu. Ou talvez nunca tenha existido.

Quando olhamos as últimas revelações da nossa base nos últimos anos, hoje, só me ocorre mesmo o nome do Egídio e do Renato Augusto como jogadores que poderiam ser úteis ao nosso elenco. Ou alguém aí gostaria de ter o Galhardo na nossa lateral? E mesmo assim tenho certeza de que o Egídio ainda iria ser muito contestado, ainda mais que na posição hoje temos o Jorge. Mas teve um momento, nos dois anos seguidos em que o Cruzeiro foi campeão, que o Egidio foi considerado um dos melhores laterais esquerdos em atividade no Brasil. O Felipe Melo, que saiu daqui em descrédito e que ainda fez uma lambança na Copa do Mundo, até hoje gera saudades de alguns rubronegros que gostariam de ve-lo como titular no nosso time. Resumindo: 

O que acontece com a nossa base, e qual a esperança que podemos alimentar em relação à molecada?

Este é um tema delicado, e onde dificilmente se chegará a um consenso. Poucos jogadores fazem a transição da base para o profissional com a tranquilidade demonstrada pelo Jorge. São muitos os Brunos Mezengas e Diegos Maurícios que ganharam oportunidades no time de cima e não emplacaram, nem nunca conseguiram mostrar o futebol que pareciam ter nas divisões inferiores. Uma parte dessa dificuldade vem do aspecto físico. Não há dúvida de que o embate corpo a corpo e a força necessária para jogar nos profissionais é muito superior ao que se pratica no Sub 20, por exemplo. Mas eu entendo que a maior dificuldade, o maior desafio é o de manter a cabeça focada na carreira, abdicar dos prazeres fáceis da mulherada e da cachaçada e cuidar da forma física. Jogador de futebol é uma carreira curta. Se bem administrada, esta profissão pode render um pé de meia que permitirá ao jogador aproveitar a o resto da vida de forma em grande estilo. Custa tanto assim se dedicar ao seu trabalho e cuidar da sua forma física e da sua imagem? E daí eu pulo para falar dos jogadores que foram punidos. Alguém tem dúvida de que independente de estarem em seu horário de folga, o comportamento dos jogadores foi errado? É claro que cada um faz o que quer nas suas horas livres, mas se um cidadão é um atleta, precisa ter consciência de que seu corpo é seu instrumento de trabalho. Programar e participar de  uma festinha regada a álcool, com a possibilidade de acordar no dia seguinte e ir direto para o treino (não sei se é verdade, mas dizem que pelo menos dois jogadores chegaram mal no treino do dia seguinte) não pode ser um comportamento de quem quer ser jogador do time de maior torcida do país. É lógico que a torcida vai cobrar dentro de campo. Se o time estiver jogando bem, sobrando no aspecto físico, ninguém vai se preocupar com as festas. Mas a verdade é que este time do Flamengo, incluindo Paulinho, Everton, Pará e Alan Patrick, começa bem os jogos e depois simplesmente somem de campo.  Como não pensar que a culpa é dos excessos? Pagamentos em dia, todas as condições sendo criadas para um bom desempenho do time e estamos vindo de seis derrotas em sete jogos? Acho engraçado os que criticam a diretoria: Se punir está errado, se não punir são frouxos! Espero que isso não leve a nenhum problema trabalhista com estes jogadores, mas estamos precisando de poucos pontos para garantir a Série A em 2016, então se com estes jogadores que deveriam ser nossos titulares não temos o comprometimento esperado, que se ponha a molecada para jogar e se comece a preparar a barca de 2015. Corro o risco de estar sendo injusto, mas depois de 16 derrotas em 32 partidas, acredito que poucos são os que a torcida realmente vai lamentar se saírem.

E foi com esse espírito "esperançoso" que assisti à desclassificação do time Sub 20 nas quartas de final da Copa do Brasil, frente ao Joinville. Acreditava que íamos fazer um bom papel e quem sabe aproveitar o Ronaldo como volante, o Lucas Paquetá como meia, o Baggio no ataque. Não tivemos talento para vencer , por um a zero que fosse. Como se entusiasmar se mesmo com boas finalizações boas jogadas de ataque não conseguimos impor uma vantagem no placar?
Durante o ano de 2015 me lembro que muitas notícias davam conta de contratações para o Sub 20 (Alan Cariús, Artur Bonaldo, Wesley, Davi Ferrari). Não tenho informações precisas, mas cadê estes jogadores que não aparecem nas escalações do time junior? Quem deste time sub 20, além dos que já vem sendo relacionados, poderá subir em 2016?

Contra o Grêmio, muito pouco a se falar. Sou capaz de apostar que vamos começar o jogo bem e que depois o Grêmio vai começar a gostar do jogo. Se ganharmos, será uma prova cabal de que as punições estavam corretas e que não precisamos mesmo destes jogadores.  Se não vencermos, teremos mais uma semana de crise, a oposição vai dizer que a culpa é do Bandeira, e quem sabe até as punições sejam revistas. Fim de ano melancólico para um time que deveria estar bem melhor na tabela, pelas condições  e pelo elenco que tem. Ou que pensávamos que tínhamos. A culpa é da cachaça? Que saudade do time do Zico, mas não só pela técnica e sim pelo espírito de vencedores e de sacrifício que eles demonstravam, pela enorme vontade de ganhar e pela consciência que eles tinham do que representavam para milhões de torcedores.
Que parte deste espírito renasça com os jovens e que tenhamos um final de campeonato digno e não como saco de pancada de times ainda mais fracos que o nosso.

Pra cima deles, Mengão!



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

"Viagem" Rubronegra

Amigos rubronegros, é hora de combater o desânimo! Bom, se alguém disser que “aqui é Flamengo”, que “O Flamengo é para os fortes”, ou que “Sou rubronegro e não desisto nunca!”, é melhor explicar: estou querendo combater o MEU desânimo!. Pois eu sou justamente aquele torcedor típico que passou a semana inteira sendo tachado de sonhador e pouco realista, porque ousei sonhar com o G4 mesmo depois que a sequencia de vitórias se foi e a de derrotas foi crescendo. E pior: não devo estar curado, porque por mais que fique cada vez mais difícil, eu ainda fico pensando que daria para fazer uma sequencia de 7 vitórias (by Juberto) tirando da frente concorrentes diretos, como Santos e Palmeiras, e ainda atrapalhando o sonho dos gremistas.

De volta ao mundo real, a verdade é que o Flamengo das grandes viradas, das vitórias épicas e surpreendentes, este Flamengo não tem entrado em campo. Mesmo nas últimas derrotas eu confesso que estava certo de que iríamos ganhar o jogo. Me lembro de que até o primeiro gol do Inter a posse de bola do Flamengo era de 67%. Contra o Figueirense eu achava que ia ser um massacre e que eu ia deitar e rolar em cima do amigo catarina que me gozou no primeiro turno. Em um gesto de magnanimidade o amigo nem me ligou para falar do jogo... Então refaço a pergunta que o Elias fez: O que mudou do time que venceu seis vezes para o time que perdeu cinco nos seis jogos seguintes? O elenco é praticamente o mesmo e até as ausências e desfalques foram parecidas! A bola simplesmente parou de entrar? Uma boa teoria (by Roni) é de que os times aprenderam a jogar contra nós e nem o Flamengo nem seu técnico conseguiram mudar essa maneira de jogar. Pode ser. Eu confesso, como já fiz outras vezes, que não consigo explicar. Poderia ser o alto índice de jogadores “refugo”, como diz o Douglas, ou a extrema dependência ao “enganador” Alan Patrick, como sempre diz o Roecker? Na dúvida, continuo achando que o principal culpado é o fato de entrarmos em campo com dez jogadores apenas, deixando o Jonas no banco e abrindo mão de qualquer proteção à zaga. E admito que o Oswaldo, de começo tão promissor, me parece de novo com os treinadores que adoram enrolar nas entrevistas, sem dizer nada de concreto ou de explicação verdadeira. Quem sabe a notícia do Muricy seja verdadeira? Depois do Sampaoli, que apontávamos aqui como um excelente técnico mesmo antes do sucesso dele na seleção do Chile, o Muricy era o nome que eu mais gostava quando nestas últimas oito trocas de técnicos ficávamos apontado e sugerindo treinadores. Mesmo com um final melancólico no São Paulo este ano, continuo considerando o Muriçoca um cara onde o trabalho vem antes do sucesso. Torço muito para que a notícia tenha um fundo de verdade e não seja mais uma manchete para atrair os desavisados.

Aliás, se for para falar de notícias do Flamengo o desânimo seria ainda maior. Com conspiração paulista ou não, o fato é que o Sheik será desfalque em 3 das nossas sete partidas. Dizem que a ida ao Espírito Santo para o amistoso gerou um monte de cinfusão e discussão interna, com jogadores reclamando da programação. Estamos na 32ª rodada e a Barca já está sendo especulada a todo vapor, e inclui Cirino, Paulinho, Gabriel, Paulo Victor e Samir. E pior: Todo mundo parece estar aprovando, provavelmente pelo saco cheio de ver as falhas ou as má atuações desses jogadores. A Ferj, associação dominada pelo Furico Miranda, continua a despejar seu ódio e ressentimento contra o Flamengo, que quer minar esse campeonato falido por antecipação que será o Carioca de 2016. Ah, tem notícias boas também, e algumas são ligadas ao futebol (planos de conclusão do Centro Técnico), mas a maioria diz respeito à administração (Flamengo com software ERP que dará ainda mais profissionalismo aos seus departamentos, redução das mais de 500 ações trabalhistas para cerca de 60) e o fato é que os torcedores estão cada vez mais exigindo resultados no futebol, mesmo reconhecendo o acerto da administração azul nestes três anos.

Contra o Corinthians? Aposto na nossa vitória, dentro da toca do gambá. Porquê? Porque isso aqui é Flamengo, porque o Flamengo é para os fortes e porque sou rubronegro e não desisto nunca! Mesmo jogando com 10, mesmo sabendo que a arbitragem não só não vai nos ajudar como se precisar vai nos prejudicar, mesmo assim... 
Pra cima deles Mengão!



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Ou vai ou racha!


Então está combinado, já entendi. Não vai ser nesse final de ano que vamos mostrar um futebol promissor, daquele que a gente diria que em 2016, com algumas mexidas, teremos um timaço! Já me conformei com o fato de que vai ser preciso um goleiro, dois laterais, dois volantes, dois meias e pelo menos um atacante para formar um novo time titular, esse sim, que vai brigar por títulos. Já captei o deslumbrante insight de que este time não tem futebol, nem técnica, nem técnico, para jogar como a galera quer, o tempo todo no ataque, buscando o segundo gol com a mesma gana da busca pelo primeiro. Já me convenci de que temos muitos jogadores com problemas físicos, sem o preparo ideal para correr 90 minutos com tranquilidade e chegando inteiro no fim do jogo. Já entendi... Já percebi também que o Massaraujo é titular de qualquer treinador, e que não adianta eu ficar esperneando aqui porque os nossos “professores” simplesmente adoram os medíocres que cumprem bem as ordens, que não perdem a bola porque só fazem passes de meio metro, e que basta cercar, não precisa cortar, como são usados os arames lisos, sem os nós pontudos e agressivos. Já está claro para mim que o resultado do campeonato não vai mudar o resultado da eleição de dezembro e que mesmo que perdêssemos todos os jogos, dificilmente estaríamos na lista de rebaixados. Aliás, ficou evidente também que não estamos brigando pelo G4 coisa nenhuma, que o nosso negócio é jogar bem um ou alguns jogos, encher o estádio no jogo seguinte, para dar vexame e fazer a alegria de todos os times fracos deste campeonato.

Tá bom. Já entendi isso tudo. Mas deixe eu me apresentar, pelo menos. Eu sou a torcida do Flamengo. Simplesmente a maior do mundo e do universo conhecido. Eu tenho na lembrança o time do Zico, pois mesmo quem não era vivo ou não viu aquele time jogar sabe o que ele jogava, e já deve ter visto vídeos com os gols do Galinho, do Nunes. Com a maestria do neguinho Adílio, a sobriedade competente do Andrade, com a categoria de craque de Leandro e Junior... Melhor parar de falar pois os que lembram disso ficam tristes quando olham os atuais usuários do Manto. Mas como eu ia dizendo, nossa torcida não consegue pensar pequeno, se conformar com uma participação burocrática em qualquer campeonato. Tanto é assim que mesmo sem chegarmos perto da ponta da tabela, volta e meia andamos frequentando a zona de baixo, só para ter a emoção e o orgulho de dizer depois que somos “incaíveis”. Pois é. Esse é o nosso espírito. E se não temos técnica, nem craques, nem treinador capaz de perceber os 11 melhores a serem escalados, que joguem na raça! Que façam desta camisa a segunda pele e se recusem a aceitar qualquer resultado que não seja a nossa vitória. Que se joguem na ponta das chuteiras adversárias, que saltem sempre mais que o adversário, que corram mais, que suem o suor dos seus corpos desidratados de  tanto se sacrificarem pelo Flamengo em campo, que morram pelo Flamengo, se for preciso, porque a cada jogo patético como os que temos vistos, quem está morrendo é o nosso orgulho e a nossa alegria de sermos rubronegros. Salários em dia, estrutura de clube grande, só falta atitude em campo. Não precisa dar toquinho de categoria, nem lençol, nem drible cinematográfico. Entrem trombando mas marquem os gols que precisamos. Não desistam de nenhuma bola sem correr. Não deixem o time adversário sair jogando sem combater. Esqueçam do tempo do jogo como se fossem sempre os primeiros 5 minutos de jogo, que é quando ninguém está cansado e todos podem correr. Que mostrem para esta torcida que vale a pena o esforço gigantesco de manter salários e premiações em dia. Que lutem para ter o seu nome gritado pela torcida e não a garantia de um cartão amarelo que dá folga no próximo jogo. Quem honrem as nossas tradições e ajudem aos torcedores mais jovens a acreditar na mística da camisa e da torcida rubronegra.
Que sejam Flamengos, como nós somos. 
Contra o Internacional, no Maracanã, não esperamos nada mais do que uma vitória. E que ela venha no estilo dessa torcida, inquestionável e absoluta!

Pra Cima deles, Mengão!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Síndrome de Abstinência de Mengão


Meus amigos rubronegros, não sei vocês, mas para mim ficar 10 dias sem Flamengo é uma prova de fogo. O último jogo parece que foi no século passado e o próximo parece que só milênio seguinte... Eu não sei exatamente em que momento isso começou a acontecer, mas o fato é que o pouco interesse gerado pela Seleção Brasileira parece que aprofundou este sentimento de que “nem sei mais se gosto de futebol, eu gosto mesmo é do Flamengo”. Já discutimos aqui no Conversa a razão deste arrefecimento do sentimento nacionalista de torcer pela Seleção. Mas acredito que este desprezo pela seleção nasceu aos poucos, a cada convocação que trazia nomes que nunca tínhamos visto jogar. Nomes que mais de 80% da torcida nunca tinha sequer ouvido falar. Nem quero dizer que todos eram maus jogadores, e que estavam ali só para serem expostos nesta vitrine de luxo que é a Seleção. Alguns seriam titulares em grandes clubes brasileiros. Ou não seriam, porque logo depois das convocações estes jogadores são vendidos por cifras astronômicas, afastando de vez estes jogadores dos gramados brasileiros. Ao longo do tempo, e principalmente depois da conquista de 2002, este fato foi não só se repetindo muitas vezes como se tornando uma constante: Quem será o jogador convocado sobre o qual não conhecemos absolutamente nada? O resultado esta aí. A paixão pelo Clube continua enchendo os estádios e a audiência dos jogos da seleção vem caindo a ponto da última partida contra os Estados Unidos ter dado apenas 13 pontos de IBOPE, quase empatando com os 8 pontos de um programa de culinária no mesmo horário. Mas nem precisamos consultar o IBOPE e nos arriscarmos a ouvir algo sobre a “margem de erro”. Basta falar com o seu amigo, com o povo nas ruas, com a galera que se juntava para assistir juntos os jogos do Brasil. Deixou de ser um programa para se fazer em grupo. E assistir sozinho, para falar a verdade, tem dado um sono...
Cada um tem uma maneira própria de se precaver para este período de síndrome. Alguns tentam se esquecer, evitam assistir aos programas esportivos ou ler sobre os treinamentos do time. Outros ao contrário, passam a a consumir tudo que fala de Flamengo, desde as “belas da torcida” até as fofocaiadas dos candidatos a presidente. Pode até passar um tempo, mas não resolve. No meu caso, já programei uma viagem sem computador, mas para o Rio de Janeiro, onde eu espero que algum patrocinador se digne a comprar o jogo amistoso no espírito Santo e a TV resolva transmitir o jogo. Além disso, vem aí também uma sessão nostalgia com os jogos do time de 81 que eu tenho gravados. Lá vou eu rever pela centésima vez a batalha contra o Cobreloa e a humilhação do Liverpool depois de apenas 45 minutos de jogo na final do Intercontinental de Clubes de 1981. Não sei se faz bem assistir a esses craques jogando, porque depois, contra o Figueirense, temos que voltar a realidade e ver Massaraujo no lugar que já foi do Andrade...
Talvez a melhor maneira de vencer este período sem Mengão seja a de voltar os olhos para as nossas promessas, como foi acompanhar o Sub 20 contra o Cruzeiro no jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil 2015. Ou lembrando da nossa grande revelação de 2015, o lateral Jorge. Sobre isso recebi um texto do amigo e historiador rubronegro Elias Costa Silva que tomo a liberdade de publicar a seguir, pois vale a pena curtir esse momento rubronegro:


CRAQUE, O FLAMENGO AINDA FAZ EM CASA !!!
Por Elias da Costa Silva

Jorge Marco de Oliveira Moraes, mais conhecido como Jorge, nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de março de 1996. Chegou ao FLAMENGO em 2008, com apenas 11 anos de idade. Logo, começou a destacar-se nas categorias de base do Clube, atuando tanto como lateral esquerdo quanto como meia.

Em 2011, conquistou a Lion City Cup e em 2013, foi o grande destaque na equipe rubro-negra vice campeã da Copa do Brasil Sub-17. Fez parte do grupo que disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2014, tendo sido titular em um jogo. Estreou como profissional pelo Flamengo no empate por 2 a 2 diante do Bangu em partida válida pela 14ª rodada da Taça Guanabara do Campeonato Carioca de 2014.

No dia 15 de julho de 2015, Jorge fez seu primeiro gol como profissional, em uma partida válida pela Copa do Brasil, contra o Náutico na Arena Pernambuco, na qual o Rubro-Negro Carioca ganhou por 2 X 0.

Atualmente é titular absoluto da lateral-esquerda do Fla, deixando o badalado Pablo Armero no banco de reservas (Armero contundiu-se gravemente e não deve jogar mais na atual temporada).

O futebol desse menino é de "encher os olhos" de qualquer torcedor ... Habilidoso, com dribles curtos, passes certeiros e faz lembrar-me o exuberante futebol do nosso Júnior Capacete e do Felipe, ambos LE, mas que acabaram indo jogar de meia, e acho que esse será o caminho dele também, pelo futebol requintado que tem. 

Depois de Renato Augusto, Jorge surge como a grande promessa de craque rubro negro, e o menino que o substituiu no sub-20 vai para o mesmo caminho (Marquinhos) e pelo que vi ontem, outros mais virão. Podem acreditar nisso, pois ainda temos o Jajá, Trindade, Thiago Santos, Cafu, mais a dupla de zaga (com Dumas). Baggio, Matheus Sávio ... acho que dessa turminha, vingam uns 3 no mínimo.

E VAMOS QUE VAMOS, MENGUINHOOOOOOOOOOOOO !!!



E na longínqua quarta feira que vem, pra cima deles, Mengão!