sexta-feira, 27 de março de 2015

Busão do Mengão na luta pela Pole Position

Amigos rubronegros, para quem gosta de Fórmula 1, voltaram as emoções do campeonato de 2015, por enquanto com as provas da madrugada, um verdadeiro teste de fidelidade dos aficcionados, pois não é fácil encarar uma semana de trabalho e depois ficar acordado as 3 da madrugada de uma sexta feira para ver um simples treino classificatório. Mais ou menos como no Carioquinha, onde 15 jogos servem apenas como preparação para os jogos verdadeiramente importantes. Mas na F1 as corridas estão meio sem graça porque quem larga na frente não é mais alcançado, de forma que a sessão classificatória acaba tendo alguma emoção porque sempre pode acontecer alguma supresa (difícil, mas ainda com mais chance de acontecer do que na corrida mesmo). No nosso estadual, a fase inicial pelo menos vale uma Taça, que já foi mais valorizada e disputada com turno, semifinais  e finais, e hoje se apresenta como um mini campeonato de pontos corridos. Portanto, estamos fazendo estes jogos todos apenas para disputar a pole position para os jogos finais, mas temos a responsabilidade de lutar pela Taça Guanabara. Animem-se, rubronegros! Falta o jogo contra o Bonsuça, o Fla X Flu e o Nova Iguaçu.

Para garantir este lugar de destaque na largada das semifinais, vamos precisar tirar os gols de diferença, o que pode acrescentar alguma emoção nesta reta final. E como temos dito, fazer gols com este nosso ataque é sempre um bom prognóstico, porque Marcelo Cirino e Alecsandro não tem decepcionado a galera. Continuo achando que falta meia nesse time, mas quando o time vem de 6 vitórias seguidas fica impossível de cornetar o Luxa. Até o Marcio Araujo eu já começo a aceitar como uma espécie de penitência, de compensação pelos outros jogadores que são escalados e que fazem parte do meu time ideal. Fico imaginando a hora em que pudermos ter um ataque com Cirino, Paulinho e Everton, todos em forma e sem lesões. Se tivermos um bom meia deixando estes jogadores em condições de marcar, vai ser o melhor ataque do Brasil!
De novo estamos sem vários jogadores (Everton, Bressan, Cáceres, Samir, Nixon, Jonas) e de novo o Luxa vai ter que quebrar a cabeça para escalar o time. Pelo que vem acontecendo nas escalações do Luxemburgo, aposto em um time com os dois laterais titulares do Luxa, Pará e Pico, Paulo Victor no gol, lógico, e uma zaga com Marcelo e Wallace. O ataque deve ter Alecsandro e Gabriel ao lado do Cirino e o meio deve mesmo ser composto por Marcio Araújo, Canteros, que volta de suspensão e Luiz Antonio. Se o Luiz Antonio jogar pela meia direita (o Márcio Araújo andou jogando por ali) pode ser uma boa chance dele mostrar o bom futebol que ele vinha desenvolvendo no final de 2013, antes de entrar nas armadilhas da vida. Vejo que ele tem jogado sério, se esforçando e comecei a torcer que ele reencontre o seu bom futebol, superando esta bronca que a torcida não consegue esquecer pelos seus “vacilos” fora do campo.

Quanto ao adversário deste sábado, por mais que todo time mereça respeito, porque o futebol tem muito mais chance de supreender do que a F1, por exemplo, o Bonsucesso fez apenas 6 gols no campeonato, e levou 14. Hora boa de enfiar a goleada que não veio contra o Bangu, e livrar vários corpos de vantagem na corrida pelo saldo de gols. Botafogo e Vasco, que hoje dividem a liderança conosco em número de pontos ganhos, podem muito bem empatar neste domingo, ou se houver um vencedor, dificilmente será uma goleada, o que nos dá uma excelente oportunidade de não só conquistar a liderança como até abrir alguma vantagem.

Vamos para cima deles e depois temos uma semana inteira para recuperar os jogadores que pudermos para o clássico contra o time tricolor. Ao que parece a lesao do Everton foi menos grave que a anterior, e a contusão do Artur está começando a ficar misteriosa, já que não foi constada mais nenhuma lesão, e só se fala de “desgaste” muscular, coisa que eu confesso que tenho dificuldade de entender em um jogador de 22 anos que só fez 7 partidas (a maioria com menos de 90 minutos em campo) neste ano. Tomara que não vire moda, pois já começaram a chamar o jogador de chinelinho nas redes sociais.


Vamos lá Mengão, Velocidade, Intensidade e Mudança de Direção para cima do Bonsuça!

terça-feira, 24 de março de 2015

Quebra Cabeça Rubronegro

Para quem gosta de um bom quebra cabeça, escalar o time do Flamengo para este jogo contra o Bangu é um grande desafio, e é com ele que o Luxemburgo precisa lidar. Estamos com Samir e Nixon lesionados já há algum tempo, Canteros e Wallace suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Cáceres servindo à Seleção do Paraguai, Jonas com uma entorse de tornozelo, Paulinho e Pico cumprindo suspensão, e agora o Bressan convocado pela Seleção Olímpica... Ou seja, vários titulares fora e a perspectiva de um jogo importantíssimo para nossas pretensões neste Carioca. Uma vitória apenas nos mantém na briga, pois continuamos dependendo de um empate alvinegro para alcançar a liderança, mas um simples empate pode nos deixar na rabeira do G4, já que os três times depois do líder tem hoje os mesmo 26 pontos ganhos. Ou seja, nem empatar é opção  neste jogo. Precisamos ganhar e o desejável é fazer muitos gols, porque saldo de gols está sendo decisivo para a classificação, faltando apenas 4 jogos para o fim da Taça Guanabara, que vai premiar como campeão o time que chegar na frente nessa fase de classificação para as semifinais do Estadual.

Curiosamente, apesar dessa nossa necessidade de gols, o ataque é o nosso menor problema, pois mesmo sem Paulinho e Nixon, temos Cirino, Gabriel e Alecsandro, que vem sendo nosso ataque “titular” e ainda podemos entrar com Everton e Eduardo da Silva, além do Mugni que quando entra parece mais um meia atacante pelas pontas do que um meia mesmo. É no meio campo que a “porca torce o rabo”, principalmente na proteção à zaga. Sem Jonas, Cáceres e Canteros, vai nos faltar o Xerife por ali. Vamos ter que fazer uma dupla de volantes com Marcio Araújo e Luiz Antonio, que definitivamente não tem o desarme como pontos fortes. Na criação, aposto que entra o Maia, e a opção seria o Mugni. Para quem vinha jogando praticamente sem meia de criação, pode ser uma saída até melhor para esta “crise” de desfalques. Ou então vem o Mugni, na sua incansável luta “um dia eu provo que valeu a pena ter ficado no Mengão”.

Nas laterais, além do Pará, que eu tenho visto evoluir a cada jogo, apesar de muitas críticas que estão saindo sobre ele, temos o Thallysson que também vem sendo muito criticado pela imprensa. Para falar a verdade, não consigo avaliar o jogador pelo que já vi em campo, e imagino que quem diz (como já li) que ele vem fazendo “péssimas apresentações” esteja de fato acompanhando o dia a dia dos treinos do Flamengo. Ou então está se baseando na decisão do Luxa de passar o Pará para a esquerda quando o Pico sai por algum motivo, deixando o Luis Antonio de lateral. Como nesse jogo o Luis Antonio vai fazer falta como volante mesmo,acredito que o Luxa vai escalar um lateral esquerdo de ofício. Ou então dar chance ao garoto Jorge, em quem boa parte da torcida deposita boas e fundadas esperanças. O time do Bangu não é tão ruim assim, pois tem 16 gols (tantos feitos como sofridos, a mesma quantidade e saldo zero), o que significa que faz mais de um gol na média por partida. Acho que ainda não será dessa vez que o Jorge começará jogando.

Por fim, na zaga, vamos de vaga reserva, com direito a terceiro reserva em campo. É tão difícil ver o Frauches em campo que vale a pena prestar atenção em como ele se comportará ao lado do Marcelo. Mas é jogo para para ficar com o coração na mão, pois vamos de zaga reserva e sem os xerifes habituais na frente desta zaga. Que pelo menos o nosso goleiro esteja em um grande dia e impeça que a bola entre se o desentrosamento deste time permitir as finalizações alvirubras. Esse jogos do Mengão estão ficando emocionantes como as últimas partidas de basquete... Definição no detalhe...

Mas como “ser Flamengo é para os fortes”, vamos pra cima do Bangu e  depois, já no sábado, do Bonsucesso. Pelo menos estes nomes lembram os bons tempos em que o Carioca fazia referência aos bairros, e nossos adversários eram Olaria, Campo Grande, São Cristovão...


Pra cima deles, Mengão!

sábado, 21 de março de 2015

A Freguesia não pode parar


Amigos rubronegros, desde que o Conversa Flamenga foi inaugurado, já tivemos 4 jogos contra o eterno Vice, sempre com resultados favoráveis ao Mengão, ou pelo menos um empate. Antes disso, os 4 jogos anteriores foram de vitórias ou empates, remontando a 22 de abril  de 2012 a última derrota para os nossos fregueses eternos. Na história, são 385 jogos, com 147 vitórias rubronegras e apenas 131 vitórias cruzmaltinas. Assim, essa é a explicação para quem não sabe porque chamamos os vascaínos de fregueses. Aliás, o termo “freguesia” tem origem portuguesa e cabe aqui contar um pouquinho dessa história. A Igreja Católica já tinha uma estrutura hierárquica e geográfica estabelecida mesmo antes dos modernos Estados, e sua divisão menor era chamada de paróquia. Com a unificação política das regiões foram criadas unidades chamadas de Freguesias, que correspondiam às paróquias eclesiásticas e de certa forma os “clientes” de uma região religiosa eram chamados de fregueses, o que se replicou para os clientes de um estabelecimento comercial. No Brasil, as freguesias ainda são encontradas em alguns lugares, correspondendo a bairros ou sub-prefeituras. Mas uma das maiores “freguesias” ainda é mesmo a do Vasco. Entre os 4 times chamados de “grandes”no Rio de Janeiro, o nosso maior freguês é o Botafogo, com quem temos um saldo positivo de 17  vitórias. O SEGUNDO é o Vasco, com saldo de 16 vitórias.
Para este confronto, que promete um Maracanã lotado, vibrante e rubronegro, a expectativa é grande, já que um simples um a zero garante ao Flamengo superar o Vasco na tabela, pois nos deixaria com o mesmo número de pontos e saldo de gols, mas o Flamengo teria então um número maior de gols marcados. Para a liderança, vamos precisar secar o Bota (joga contra o Cabofriense, 10º colocado), e ultrapassar o Madureira no saldo de gols, o que já requer uma vitória de 2 a zero sobre o Bacalhau. Mas olhando a tabela, o Vasco tem seus méritos (e alguma ajuda “administrativa”, por ser “amigo do Rei”) , já que foi o único time a não perder nenhuma partida e ser até agora, a defesa menos vazada do campeonato, tendo levado apenas 3 gols em 10 jogos.
Portanto, nosso desafio é vencer e fazer pelo menos dois gols de diferença. Nada impossível, principalmente com as opções de banco que o Luxemburgo voltará a ter. Luxa declarou que Maia, Everton e Paulinho não estão prontos para aguentar 90 minutos de jogos, portanto vamos mesmo de Gabriel, Cirino e Alecsandro para superar o esquema defensivo montado pelo bom técnico Doriva, campeão paulista do ano passado pelo Ituano. A nossa sorte é que o Vasco não vai poder jogar atrás o tempo todo, pressionado pela torcida e pelo seu ridículo presidente, que considera uma vitória sobre o Flamengo como uma vitória na decisão de campeonato. Nada mal, fazer o Vasco perder “uma final de campeonato”, o que na prática significa ser VICE DE NOVO!
No Flamengo, temos tido boas atuações dos laterais, que melhoram a cada partida, um desempenho surpreendente do Jonas, que parece não ter sentido o peso da camisa, uma melhora significativa no futebol do Gabriel, que parece que quer voltar aos seus melhores momentos, e a incansável atividade do Cirino, que mesmo quando não brilha trabalha para o time, faz o pivô, lança e marca gols. É um alento ver o Cirino entrando em campo. Esse vira ídolo em muito pouco tempo. Bendita contratação! E para fechar o engradado do bacalhau, quem entra vem mudando o placar, como Paulinho e Eduardo da Silva, que continua sendo o Duda 45, mas tem um faro certeiro para o gol.
Para não dizer que fugi da raia, arrisco um palpite de 3 a 1 para o Mengão! E um chute na bunda do Euvice, que voltou a poluir o ambiente já mal cheiroso do futebol carioca com suas atitudes que beiram o ridículo e envergonham os vascaínos de bem. Mas o Flamengo, a meu ver, joga melhor contra times considerados grandes, e mesmo com Maraujo em campo, espero uma grande vitória, para alegrar a nossa semana.

Pra cima deles, Mengão!

segunda-feira, 16 de março de 2015

IWAPU (levantando a bola, em Xavante)

Amigos rubronegros, apesar deste segundo confronto contra o Brasil de Pelotas ser um jogo mais importante do que o clássico de domingo, já que vale “o caminho mais curto” para a Libertadores de 2016, é impossível não pensar no jogo do fim de semana, onde podemos fazer o  Vasco “perder mais um título” e quem sabe roubar liderança do Carioquinha, se nosso ataque funcionar e os demais times tropeçarem. Mas esse assunto fica para a próxima coluna.
Mas se esse pensamento passa pela nossa cabeça, nossos jogadores precisam estar com foco total na partida contra os rubronegros gaúchos, porque de surpresa ruim já estamos de saco cheio, incluindo as lesões que tantos jogadores sofreram neste começo de ano: Eduardo da Silva, Gabriel, Léo Moura, Pico, Samir, Everton, Nixon, Maia... Convenhamos que isso foi um fator importante na indefinição dos onze melhores  que nós tanto pedimos, de um time base em que o esquema esteja definido e as substituições sejam pontuais.
Dificilmente o Brasil de Pelotas vai começar imprimindo o ritmo alucinante que impôs ao Flamengo com o apoio de sua torcida. Peguei no Footstats alguns dados para analisar como foi o primeiro jogo desta fase da Copa do Brasil. Naquele jogo, a posse de bola do Flamengo foi ligeiramente superior, com 55%. Finalizamos 8 vezes, mas apenas 5 na direção certa do gol, incluindo os dois gols. O Brasil fez 12 finalizações, mas 8 para fora do gol. Trocamos 416 passes, com 91% de acerto, contra apenas 202 passes do Brasil. Fizemos 11 cruzamentos, mas apenas um certo, ou seja, apenas 9% de acerto neste fundamento. Fizemos 67 lançamentos, mas erramos 63% deles. Desarmamos 26 jogadas, e em apenas 3 oportunidades o desarme não teve sequencia com a nossa posse de bola. Me lebro que no dia seguinte eu escrevia que o time não driblava: Apenas 5 dribles feitos pelos nossos jogadores, dos quais 2 deram errado. Fizemos 7 viradas de jogo e 16 faltas, contra 10 faltas do Brasil. E levamos 3 cartões amarelos. Resumo da ópera: teria sido um belo jogo se não tivéssemos tomado o golzinho no apagar das luzes. Os números por si só não dão o retrato da partida para quem não viu, mas foi um jogo de paciência, de muita troca de passe, muitas tentativas frustradas de penetração, faltoso, sem o brilho dos dribles e com poucas oportunidades de gol. Das que tivemos, duas bolas entraram.
O fato é que precisamos nos livrar logo desse jogo e olhar para o Vasco, mas não podemos cair na armadilha de que, por ser no Maracanã, o jogo está ganho. O ideal seria realmente fazer de um gol logo no primeiro tempo e aproveitar o resto do jogo para ensaiar como vamos jogar contra o bacalhau. Mas qualquer um a zero está de bom tamanho, pois o que interessa é passar de fase, pois a fase seguinte não promete grande dificuldade, e usar a vitória como forma de “iwapu” , ou seja, de levantar a bola e a moral para o jogo de domingo.
Quanto ao time, deve ser Paulo Victor, Cirino, Márcio Araújo e mais 8. Eu imagino que os laterais devem ser mesmo Pará (que fez seu primeiro gol pelo seu time do coração no primeiro confronto em Pelotas) e Pico,  e a zaga deve vir com Bressan e Wallace. Mesmo não acertando tudo acredito que Canteros deva ocupar o seu lugar, provavelmente com Jonas ao seu lado. Gabriel e Maia talvez sejam os jogadores que completam o time. Mas com chances e entrar o Paulinho, o Luiz Antonio e o Cáceres durante o jogo. Mas tudo isso é mera especulação, não tenho realmente a informação da escalação até o momento.
Dizem que a dança dos xavantes é um belo espetáculo da nossa cultura indígena. Vou torcer muito para os xavantes dançarem e o Mengão seguir em frente.

Pra cima deles, Mengão!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Churrasquinho de Gato


Amigos rubronegros do Conversa Flamenga, não sei se todos sabem, mas o Tigres do Brasil é uma agremiação esportiva fundada em 2004 nos moldes de um clube empresa, com o nome de Esporte Clube Poland do Brasil. O nome deriva da Poland Química, mas foi trocado no ano seguinte ao da fundação “para parecer mais brasileiro”, segundo está dito no site deles. Já começou parecendo o que não é, pois não existem tigres no Brasil, muito menos “do Brasil” (a não ser nos Zoos). Aqui, o bichano que começa com cara de tigre acaba mesmo é no churrasquinho da porta de estádio. Aliás, esta história de nomes adaptados ao Brasil me lembra uma história, que não posso deixar de contar. Dizem que alguns executivos americanos queriam lançar um novo refrigerante no Brasil, escolheram uma praça no Interior e comunicaram aos seus executivos: “- Vai se chamar GERDA!”. Os brasileiros ainda tentaram argumentar,  que o nome era esquisito, mas os chefes tinham feito pesquisa de sonoridade, de nomes iguais (não existia, claro) e foram em frente. Um mês depois, fracasso total de vendas e uma nova reunião, onde os diretores diziam não entender o porque, e que seria preciso um novo nome. Nessa altura da discussão levanta um brasileiro gaiato e diz: “- Porque não JOSTA?”

Mas, brincadeiras a parte, o que espero nesse sábado é que o bichano vire mesmo um churrasquinho de gato, ao ponto. Me desculpem a falta de modéstia, mas não podemos esperar nada menos que uma goleada contra o fraco time do Tigres do Brasil, que só tem uma vitória neste campeonato. Já é uma pena ter que jogar em Xerém, com pouco espaço para a sempre presente torcida rubronegra, mas a pequenez do estádio retrata bem a dimensão a que esse Campeonato Estadual foi reduzido. Se lotarem o estádio não chegaremos a 10 mil pagantes... Mas a necessidade de goleada se explica por questões puramente matemáticas, não é apenas bravata. O Botafogo continua com dois pontos à nossa frente em pontos “não perdidos”, e já jogamos contra eles. Assim, um mero empate alvinegro nos coloca com a possibilidade de empatarmos em pontos com eles. E aí o critério de gols marcados e saldo de gols é que vai definir quem estará a frente na tabela. Ah, mas e o Vasco e o FluminenB? Bom contra esses nós vamos jogar ainda, portanto está nas nossas mão se vamos ou não ultrapassa-los em pontos ganhos. Portanto, precisamos parar com essa moda de todo jogo ficar dramático e conquistar uma folgada vitória contra os bichanos de Xerém.

Pelo noticiário desta sexta feira, o Mugni volta. Já ouvi alguém dizer que o Luxa tem mania de escalar errado para depois consertar e sair como gênio. Tenho dificuldade de acreditar nisso, porque ele estaria arriscando muito. Mas se o jogador estava tendo resistência da torcida no último jogo, vale a pena insistir com ele? Ou é porque só sobrou ele de “meia”? Não poderia, por exemplo entrar com o Luiz Antonio no meio campo, já que ele que vem entrando bem na lateral? O fato é que o Paulinho voltou bem, mas devemos ter cuidado ao coloca-lo em campo, pois seis meses parado é muito tempo, não podemos arriscar a perder o jogador de novo com alguma contusão muscular. Acredito que ele não vá jogar os 90 minutos desse jogo. E a titularidade do Maraujo eu já nem discuto mais. Virá o dia em que o Luxa se conscientizará de que colocar este jogador em campo é abrir mão de um jogador efetivo em prol da mediocridade da “bunda de lado”, que é como ele mesmo chamou os joagdores que ficam tocando a bola para o lado. O Araújo não fez nenhuma grande pixotada, nem foi responsável por um gol adversário, mas ve-lo com o manto dá tristeza. E mesmo com as contusões, temos jogadores para colocar no meio, como o Jonas (jogou bem saiu do time?) e o Cáceres (que neste jogo talvez não precise entrar mesmo, não espero sermos atacados fortemente pelos ‘Tigres do Brasil”.

Vamos torcer para que Cirino esteja de novo em um grande dia, que o Gabriel continue evoluindo, que o Paulinho entre em campo e que os afastados voltem logo. Pelo menos contra o Brasil de Pelotas, na quarta que vem, não vai dar para fazer experiências, tem que colocar os onze melhores em campo de qualquer maneira.


Pra cima deles, Mengão!