Amigos rubronegros,
desde que o Conversa Flamenga foi inaugurado, já tivemos 4 jogos contra o
eterno Vice, sempre com resultados favoráveis ao Mengão, ou pelo menos um
empate. Antes disso, os 4 jogos anteriores foram de vitórias ou empates,
remontando a 22 de abril de 2012 a
última derrota para os nossos fregueses eternos. Na história, são 385 jogos,
com 147 vitórias rubronegras e apenas 131 vitórias cruzmaltinas. Assim, essa é
a explicação para quem não sabe porque chamamos os vascaínos de fregueses.
Aliás, o termo “freguesia” tem origem portuguesa e cabe aqui contar um
pouquinho dessa história. A Igreja Católica já tinha uma estrutura hierárquica e
geográfica estabelecida mesmo antes dos modernos Estados, e sua divisão menor
era chamada de paróquia. Com a unificação política das regiões foram criadas
unidades chamadas de Freguesias, que correspondiam às paróquias eclesiásticas e
de certa forma os “clientes” de uma região religiosa eram chamados de
fregueses, o que se replicou para os clientes de um estabelecimento comercial.
No Brasil, as freguesias ainda são encontradas em alguns lugares,
correspondendo a bairros ou sub-prefeituras. Mas uma das maiores “freguesias”
ainda é mesmo a do Vasco. Entre os 4 times chamados de “grandes”no Rio de
Janeiro, o nosso maior freguês é o Botafogo, com quem temos um saldo positivo
de 17 vitórias. O SEGUNDO é o Vasco, com
saldo de 16 vitórias.
Para este
confronto, que promete um Maracanã lotado, vibrante e rubronegro, a expectativa
é grande, já que um simples um a zero garante ao Flamengo superar o Vasco na
tabela, pois nos deixaria com o mesmo número de pontos e saldo de gols, mas o
Flamengo teria então um número maior de gols marcados. Para a liderança, vamos
precisar secar o Bota (joga contra o Cabofriense, 10º colocado), e ultrapassar
o Madureira no saldo de gols, o que já requer uma vitória de 2 a zero sobre o
Bacalhau. Mas olhando a tabela, o Vasco tem seus méritos (e alguma ajuda
“administrativa”, por ser “amigo do Rei”) , já que foi o único time a não
perder nenhuma partida e ser até agora, a defesa menos vazada do campeonato,
tendo levado apenas 3 gols em 10 jogos.
Portanto, nosso
desafio é vencer e fazer pelo menos dois gols de diferença. Nada impossível,
principalmente com as opções de banco que o Luxemburgo voltará a ter. Luxa
declarou que Maia, Everton e Paulinho não estão prontos para aguentar 90
minutos de jogos, portanto vamos mesmo de Gabriel, Cirino e Alecsandro para
superar o esquema defensivo montado pelo bom técnico Doriva, campeão paulista
do ano passado pelo Ituano. A nossa sorte é que o Vasco não vai poder jogar
atrás o tempo todo, pressionado pela torcida e pelo seu ridículo presidente,
que considera uma vitória sobre o Flamengo como uma vitória na decisão de
campeonato. Nada mal, fazer o Vasco perder “uma final de campeonato”, o que na
prática significa ser VICE DE NOVO!
No Flamengo, temos
tido boas atuações dos laterais, que melhoram a cada partida, um desempenho
surpreendente do Jonas, que parece não ter sentido o peso da camisa, uma
melhora significativa no futebol do Gabriel, que parece que quer voltar aos
seus melhores momentos, e a incansável atividade do Cirino, que mesmo quando
não brilha trabalha para o time, faz o pivô, lança e marca gols. É um alento
ver o Cirino entrando em campo. Esse vira ídolo em muito pouco tempo. Bendita
contratação! E para fechar o engradado do bacalhau, quem entra vem mudando o
placar, como Paulinho e Eduardo da Silva, que continua sendo o Duda 45, mas tem
um faro certeiro para o gol.
Para não dizer que
fugi da raia, arrisco um palpite de 3 a 1 para o Mengão! E um chute na bunda do
Euvice, que voltou a poluir o ambiente já mal cheiroso do futebol carioca com
suas atitudes que beiram o ridículo e envergonham os vascaínos de bem. Mas o
Flamengo, a meu ver, joga melhor contra times considerados grandes, e mesmo com
Maraujo em campo, espero uma grande vitória, para alegrar a nossa semana.
Pra cima deles,
Mengão!
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