Amigos rubronegros do Conversa Flamenga, não sei se todos
sabem, mas o Tigres do Brasil é uma agremiação esportiva fundada em 2004 nos
moldes de um clube empresa, com o nome de Esporte Clube Poland do Brasil. O
nome deriva da Poland Química, mas foi trocado no ano seguinte ao da fundação
“para parecer mais brasileiro”, segundo está dito no site deles. Já começou
parecendo o que não é, pois não existem tigres no Brasil, muito menos “do
Brasil” (a não ser nos Zoos). Aqui, o bichano que começa com cara de tigre acaba
mesmo é no churrasquinho da porta de estádio. Aliás, esta história de nomes
adaptados ao Brasil me lembra uma história, que não posso deixar de contar. Dizem
que alguns executivos americanos queriam lançar um novo refrigerante no Brasil,
escolheram uma praça no Interior e comunicaram aos seus executivos: “- Vai se
chamar GERDA!”. Os brasileiros ainda tentaram argumentar, que o nome era esquisito, mas os chefes
tinham feito pesquisa de sonoridade, de nomes iguais (não existia, claro) e
foram em frente. Um mês depois, fracasso total de vendas e uma nova reunião,
onde os diretores diziam não entender o porque, e que seria preciso um novo
nome. Nessa altura da discussão levanta um brasileiro gaiato e diz: “- Porque não JOSTA?”
Mas, brincadeiras a parte, o que espero nesse sábado é que o
bichano vire mesmo um churrasquinho de gato, ao ponto. Me desculpem a falta de
modéstia, mas não podemos esperar nada menos que uma goleada contra o fraco
time do Tigres do Brasil, que só tem uma vitória neste campeonato. Já é uma
pena ter que jogar em Xerém, com pouco espaço para a sempre presente torcida
rubronegra, mas a pequenez do estádio retrata bem a dimensão a que esse
Campeonato Estadual foi reduzido. Se lotarem o estádio não chegaremos a 10 mil
pagantes... Mas a necessidade de goleada se explica por questões puramente
matemáticas, não é apenas bravata. O Botafogo continua com dois pontos à nossa
frente em pontos “não perdidos”, e já jogamos contra eles. Assim, um mero
empate alvinegro nos coloca com a possibilidade de empatarmos em pontos com
eles. E aí o critério de gols marcados e saldo de gols é que vai definir quem
estará a frente na tabela. Ah, mas e o Vasco e o FluminenB? Bom contra esses
nós vamos jogar ainda, portanto está nas nossas mão se vamos ou não
ultrapassa-los em pontos ganhos. Portanto, precisamos parar com essa moda de
todo jogo ficar dramático e conquistar uma folgada vitória contra os bichanos
de Xerém.
Pelo noticiário desta sexta feira, o Mugni volta. Já ouvi
alguém dizer que o Luxa tem mania de escalar errado para depois consertar e
sair como gênio. Tenho dificuldade de acreditar nisso, porque ele estaria
arriscando muito. Mas se o jogador estava tendo resistência da torcida no
último jogo, vale a pena insistir com ele? Ou é porque só sobrou ele de “meia”?
Não poderia, por exemplo entrar com o Luiz Antonio no meio campo, já que ele
que vem entrando bem na lateral? O fato é que o Paulinho voltou bem, mas
devemos ter cuidado ao coloca-lo em campo, pois seis meses parado é muito
tempo, não podemos arriscar a perder o jogador de novo com alguma contusão
muscular. Acredito que ele não vá jogar os 90 minutos desse jogo. E a
titularidade do Maraujo eu já nem discuto mais. Virá o dia em que o Luxa se
conscientizará de que colocar este jogador em campo é abrir mão de um jogador
efetivo em prol da mediocridade da “bunda de lado”, que é como ele mesmo chamou
os joagdores que ficam tocando a bola para o lado. O Araújo não fez nenhuma
grande pixotada, nem foi responsável por um gol adversário, mas ve-lo com o
manto dá tristeza. E mesmo com as contusões, temos jogadores para colocar no
meio, como o Jonas (jogou bem saiu do time?) e o Cáceres (que neste jogo talvez
não precise entrar mesmo, não espero sermos atacados fortemente pelos ‘Tigres
do Brasil”.
Vamos torcer para que Cirino esteja de novo em um grande
dia, que o Gabriel continue evoluindo, que o Paulinho entre em campo e que os afastados voltem logo. Pelo
menos contra o Brasil de Pelotas, na quarta que vem, não vai dar para fazer experiências,
tem que colocar os onze melhores em campo de qualquer maneira.
Pra cima deles, Mengão!
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