quarta-feira, 22 de julho de 2015

A Regra 2 – Parte 1 e a boa expectativa para esta sequencia

por Douglas Galvão

Como vocês já sabem, desde o início do futebol, lá no século XIX até a Copa de 1966, na Inglaterra, o futebol era jogado com a antiga bola de couro com gomos retangulares. No começo da prática do futebol a bola era pesada, principalmente quando molhada,e chegava muitas vezes a machucar os atletas. Geralmente marrom, a velha bola de couro não era vista ainda como um produto de marketing e de comercialização. 

No Brasil, a partir da década de 60, as marcas fabricadas mais comercializadas era a DRIBLE(marrom alaranjada e mais leve) e a DOWALL (avermelhada e mais pesada, principalmente quando molhada) ambas feitas de couro com gomos retangulares. 

O que diz a regra número 2? A bola:
• será esférica
• será de couro ou qualquer outro material adequado.
• terá uma circunferência não superior a 70 cm e não inferior a 68 cm.
• terá um peso não superior a 450 g e não inferior a 410 g no começo da partida.
• terá uma pressão equivalente a0,6 – 1,1 atmosferas (600 – 1100g/cm2) ao nível do mar (8.5 a 15.6 libras)
No tempo em que eu apitava, apalpava para sentir a pressão e soltava a bola na altura da cabeça na frente do corpo, e ela era considerada boa para a prática do futebol se tocasse num chão rígido e voltasse até no mínimo na altura do umbigo, já que não tínhamos aparelhos para medir a pressão exata no final dos anos 60 e começo dos anos 70.

A bola mais antiga
A bola de futebol de couro mais antiga existente, provavelmente, tem 450 anos e foi encontrada escondida nas vigas em cima da cama da Rainha Maria dos Escoceses, no Castelo de Stirling, na Escócia, bem recentemente, em 1999 (Foto ao lado, do Museu e Galeria de Artes Stirling Smith).
A bola foi confeccionada da bexiga de porco com um revestimento de couro costurado em sua volta. A Rainha era conhecida por lançar a bola de sua sacada no começo das partidas entre os empregados reais e os soldados.
As partidas geralmente eram lutas sem regras entre dezenas de homens e, provavelmente, tinham mais relação com o rugby moderno que com o futebol.

A fabricação da bola
Nos anos 1920, os fabricantes começaram a usar um tecido forte para cobrir o couro, para impedir que ele esticasse e perdesse a forma. E melhoraram a resistência à água, revestindo o couro com materiais resistentes a água ou tintas sintéticas. Até os anos 30, todos os gomos de couro tinham de ser cortados à mão, dependendo então da habilidade do cortador, e sempre havia margem para erro. Já nos anos 30, entretanto, os fabricantes desenvolveram máquinas com facas moldadas, o que acelerou o processo de corte e gerou maior uniformidade. Os gomos também eram planos e cada costureiro tinha que fazer os próprios buracos de costura com um furador.

A bola moderna
Quase toda bola de futebol fabricada hoje em dia é feita de couro sintético porque sua espessura varia muito menos do que a do couro natural. Normalmente, uma bola consiste de várias camadas de material que são revestidas com uma cobertura à prova d’água. As camadas são impressas e cortadas em gomos de diversas formas, normalmente pentágonos ou hexágonos, e que são costurados juntos para formar a bola.
Nas bolas mais atuais os gomos são desenhados e cortados com os mais diversos formatos que são juntados e formam uma esfera perfeita depois de vulcanizada (colados os gomos), como vocês vão ver nos vídeos abaixo a evolução na fabricação das bolas de futebol:

por Victor Esteves

Bem, amigos rubronegros, as perspectivas de pontuar nos próximos três compromissos é boa e chego a arriscar que podemos ganhar todos os nove pontos que serão disputados, mesmo sem todos os reforços que estão chegando e com algumas baixas já conhecidas, como a do Jonas, que a meu ver é titular nesse time e a do Sheik nesse próximo jogo. Goiás, Santos, e Ponte Preta deveriam ser jogos menos difíceis do que Inter e Grêmio, de quem ganhamos com a ajuda importantíssima do Guerrero. Goiás e Santos estão atrás na tabela e a Ponte, depois de um começo bom, vem perdendo fôlego, principalmente sem o Renato Cajá, que a certa altura tinha virado o craque do campeonato. Cabe ao Cristóvão usar bem as peças que está ganhando e escalar um time com menos volantes e mais criatividade. Confesso que não vejo a hora de ver Cesar e Ederson em campo. Vamos ver se o Wallace finalmente ganhou uma sombra e se o Ederson entra em forma a ponto de estrear nesta sequencia “mais fácil”. Tenho um problema metafísico em chamar um jogo qualquer do Flamengo de “fácil”, porque parece que o Flamengo joga melhor nos jogos mais “difíceis”e facilita a vida dos times mais fracos. Mas o fato é que estes três próximos jogos serão fundamentais para definir nossas pretensões neste campeonato. Chega de beirar a zona da confusão e de carregar sacos de cimento. Fica valendo apenas a máxima de “fechar a casinha”, que é o fundamento ainda frágil desse time, agora que resolvemos o nosso problema de fazer gols. E mesmo assim, ainda estamos na fase de vitórias magras, onde o um a zero vira goleada.

Para o jogo deste fim de semana, deve voltar Paulo Victor e fazendo um balanço do desempenho do Cesar, acredito que foi positivo. Ele ganhou experiência, levou gols defensáveis, sofreu uma pressão enorme e fechou sua participação com boas defesas. Na lateral direita, a meu ver Airton é mais confiável que o Pará, que como banco está bom. Na esquerda, Jorge é titular absoluto e Armero um excelente reserva. Na zaga, se confirmar a expectativa, Cesar Martins e Samir podem nos dar a segurança que sonhamos, e Wallace e Marcelo serem bons reservas também. Mas para este jogo, se voltar o Samir, devemos ir mesmo de Wallace e Samir. No meio, na contenção, com a contusão de Jonas, devemos ir de Cáceres e Canteros, mas ainda acho que o Cáceres vai ser banco do Jonas. No meio, na criação, uma das vagas com certeza é do Everton e a outra, enquanto não vem o Ederson, que o Cristóvão escale QUALQUER UM, desde que não seja o Caramujo. O Luis Antonio vai bem de meia direita, o Alan Patrick pode quebrar um galho e até o Maia e o Almir fariam um papel mais efetivo que o queridinho de todos os técnicos, o nosso bravo Maraujo. Na frente Guerrero e Cirino neste jogo, com Sheik voltando ao time contra o Santos. Assim, eu iria de Paulo Victor, Airton, Wallace, Samir e Jorge, Cáceres e Canteros, Everton e Luiz Antonio, Guerrero e Cirino. Se o time conseguisse dois gols no primeiro tempo eu colocaria o Jajá para começar a testar de verdade o garoto. O importante mesmo é a vitória e as próximas semanas inteiras que teremos de treino para azeitar de vez este time e chegar no bloco de cima da tabela.
Pra cima deles, Mengão!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.