por Douglas Galvão
Como vocês já sabem, desde o
início do futebol, lá no século XIX até a Copa de 1966, na Inglaterra, o
futebol era jogado com a antiga bola de couro com gomos retangulares. No começo
da prática do futebol a bola era pesada, principalmente quando molhada,e chegava
muitas vezes a machucar os atletas. Geralmente marrom, a velha bola de couro
não era vista ainda como um produto de marketing e de comercialização.
No Brasil, a partir da década de
60, as marcas fabricadas mais comercializadas era a DRIBLE(marrom alaranjada e
mais leve) e a DOWALL (avermelhada e mais pesada, principalmente quando
molhada) ambas feitas de couro com gomos retangulares.
O que diz a regra número 2? A bola:
• será esférica
• será de couro ou qualquer outro
material adequado.
• terá uma circunferência não superior a
70 cm e não inferior a 68 cm.
• terá um peso não superior a 450 g e
não inferior a 410 g no começo da partida.
• terá uma pressão equivalente a0,6 –
1,1 atmosferas (600 – 1100g/cm2) ao nível do mar (8.5 a 15.6 libras)
No tempo em que eu apitava, apalpava para
sentir a pressão e soltava a bola na altura da cabeça na frente do corpo, e ela
era considerada boa para a prática do futebol se tocasse num chão rígido e
voltasse até no mínimo na altura do umbigo, já que não tínhamos aparelhos para
medir a pressão exata no final dos anos 60 e começo dos anos 70.
A bola mais antiga
A bola de futebol de couro mais antiga existente,
provavelmente, tem 450 anos e foi encontrada escondida nas vigas em cima da
cama da Rainha Maria dos Escoceses, no Castelo de Stirling, na Escócia, bem
recentemente, em 1999 (Foto ao lado, do Museu e Galeria de Artes Stirling
Smith).
A bola foi confeccionada da bexiga de porco com um
revestimento de couro costurado em sua volta. A Rainha era conhecida por lançar
a bola de sua sacada no começo das partidas entre os empregados reais e os
soldados.
As partidas geralmente eram lutas sem regras entre
dezenas de homens e, provavelmente, tinham mais relação com o rugby moderno que
com o futebol.
A fabricação da bola
Nos anos 1920, os fabricantes começaram a usar um
tecido forte para cobrir o couro, para impedir que ele esticasse e perdesse a
forma. E melhoraram a resistência à água, revestindo o couro com materiais
resistentes a água ou tintas sintéticas. Até os anos 30, todos os gomos de
couro tinham de ser cortados à mão, dependendo então da habilidade do cortador,
e sempre havia margem para erro. Já nos anos 30, entretanto, os fabricantes
desenvolveram máquinas com facas moldadas, o que acelerou o processo de corte e
gerou maior uniformidade. Os gomos também eram planos e cada costureiro tinha
que fazer os próprios buracos de costura com um furador.
A bola moderna
Quase toda bola de futebol fabricada hoje em dia é
feita de couro sintético porque sua espessura varia muito menos do que a do
couro natural. Normalmente, uma bola consiste de várias camadas de material que
são revestidas com uma cobertura à prova d’água. As camadas são impressas e
cortadas em gomos de diversas formas, normalmente pentágonos ou hexágonos, e
que são costurados juntos para formar a bola.
Nas bolas mais atuais os gomos são desenhados e
cortados com os mais diversos formatos que são juntados e formam uma esfera
perfeita depois de vulcanizada (colados os gomos), como vocês vão ver nos
vídeos abaixo a evolução na fabricação das bolas de futebol:
por Victor Esteves
Bem, amigos rubronegros,
as perspectivas de pontuar nos próximos três compromissos é boa e chego a
arriscar que podemos ganhar todos os nove pontos que serão disputados, mesmo
sem todos os reforços que estão chegando e com algumas baixas já conhecidas,
como a do Jonas, que a meu ver é titular nesse time e a do Sheik nesse próximo
jogo. Goiás, Santos, e Ponte Preta deveriam ser jogos menos difíceis do que
Inter e Grêmio, de quem ganhamos com a ajuda importantíssima do Guerrero. Goiás
e Santos estão atrás na tabela e a Ponte, depois de um começo bom, vem perdendo
fôlego, principalmente sem o Renato Cajá, que a certa altura tinha virado o
craque do campeonato. Cabe ao Cristóvão usar bem as peças que está ganhando e
escalar um time com menos volantes e mais criatividade. Confesso que não vejo a
hora de ver Cesar e Ederson em campo. Vamos ver se o Wallace finalmente ganhou
uma sombra e se o Ederson entra em forma a ponto de estrear nesta sequencia
“mais fácil”. Tenho um problema metafísico em chamar um jogo qualquer do
Flamengo de “fácil”, porque parece que o Flamengo joga melhor nos jogos mais
“difíceis”e facilita a vida dos times mais fracos. Mas o fato é que estes três
próximos jogos serão fundamentais para definir nossas pretensões neste
campeonato. Chega de beirar a zona da confusão e de carregar sacos de cimento.
Fica valendo apenas a máxima de “fechar a casinha”, que é o fundamento ainda
frágil desse time, agora que resolvemos o nosso problema de fazer gols. E mesmo
assim, ainda estamos na fase de vitórias magras, onde o um a zero vira goleada.
Para o jogo deste fim de
semana, deve voltar Paulo Victor e fazendo um balanço do desempenho do Cesar,
acredito que foi positivo. Ele ganhou experiência, levou gols defensáveis,
sofreu uma pressão enorme e fechou sua participação com boas defesas. Na
lateral direita, a meu ver Airton é mais confiável que o Pará, que como banco
está bom. Na esquerda, Jorge é titular absoluto e Armero um excelente reserva.
Na zaga, se confirmar a expectativa, Cesar Martins e Samir podem nos dar a
segurança que sonhamos, e Wallace e Marcelo serem bons reservas também. Mas
para este jogo, se voltar o Samir, devemos ir mesmo de Wallace e Samir. No
meio, na contenção, com a contusão de Jonas, devemos ir de Cáceres e Canteros,
mas ainda acho que o Cáceres vai ser banco do Jonas. No meio, na criação, uma
das vagas com certeza é do Everton e a outra, enquanto não vem o Ederson, que o
Cristóvão escale QUALQUER UM, desde que não seja o Caramujo. O Luis Antonio vai
bem de meia direita, o Alan Patrick pode quebrar um galho e até o Maia e o
Almir fariam um papel mais efetivo que o queridinho de todos os técnicos, o
nosso bravo Maraujo. Na frente Guerrero e Cirino neste jogo, com Sheik voltando
ao time contra o Santos. Assim, eu iria de Paulo Victor, Airton, Wallace, Samir
e Jorge, Cáceres e Canteros, Everton e Luiz Antonio, Guerrero e Cirino. Se o
time conseguisse dois gols no primeiro tempo eu colocaria o Jajá para começar a
testar de verdade o garoto. O importante mesmo é a vitória e as próximas semanas
inteiras que teremos de treino para azeitar de vez este time e chegar no bloco
de cima da tabela.
Pra cima deles, Mengão!
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