sábado, 21 de julho de 2018

Matando cachorro a grito


Árbitragem de Luiz Flávio de Oliveira, auxiliado por Miguel Caetano Ribeiro da Costa e Gustavo Rodrigues de Oliveira (todos de SP) 

Flamengo 
Diego Alves; Rodinei, Réver, Léo Duarte e Renê; Cuéllar, Lucas Paquetá, Diego, Uribe e Marlos Moreno; Guerrero 
Técnico: Maurício Barbiei 

Botafogo 
Jefferson; Luís Ricardo, Carli, Rabello e Moisés; Lindoso, M. Fernandes, Léo Valência e Rodrigo Pimpão; Aguirre e Kieza 
Técnico: Marcos Paquetá

Nota do Editor: Amigos rubronegros, não sei se no Brasil todo, mas pelo menos no Rio de antigamente era costume se dizer "matando cachorro a grito" quando uma situação era muito ruim mesmo, como se com isso pudesse se economizar munição ou coisa que o valha. Embora a situação do Mengão seja bem diferente (líder do campeonato, poucas derrotas no ano, time recheado de bons jogadores), o fato é que esse jogo contra o Botafogo tem uma importância dramática para a sequencia do campeonato, razão pela qual "matar a cachorrada" se tornou um imperativo para uma boa sequencia não só no Brasileiro mas também das outras duas competições que estamos disputando, a Libertadores e a Copa do Brasil. Nossa atuação contra o São Paulo só não foi desastrosa porque tínhamos 4 pontos de folga, mas do ponto de vista da torcida foi um banho de água fria. Serviu para mostrar a importância de um Cuellar quando não temos mais o Jonas para ser o nosso "cão de guarda" à frente da zaga. O Flamengo mais uma vez colocou mais de 50 mil no Maraca, e alcançou a fantástica média de 52 mil presentes neste campeonato, contra cerca de 30 mil de média do segundo colocado em público. Este número foi muito ajudado pelas boas exibições do time e, claro, pelo enfim concluído entendimento com o Maracanã. O grito da torcida, hoje, vai mais uma vez nos ajudar a vencer este jogo e afastar as nuvens negras que passaram a nos rondar depois da saída do Vinicius e da não concretização dos reforços tentados. 
Do ponto de vista da escalação, é fácil entender o técnico e o clube que querem usar até o último momento o Guerrero, mas a verdade é que pelo menos neste último jogo o peruano não acertou nada no jogo. Outro que foi mal foi o Everton Ribeiro, que vinha jogando muito e que nesta volta do intervalo da Copa não conseguiu acertar nada. Mas esse nem joga hoje, pois o amarelo recebido contra o São Paulo o afastou do jogo de hoje. Assim, embora entenda o intuito do clube de usar o seu recurso até o último momento, eu entendo que lançar o Lincoln podia ter sido uma alternativa válida. Ainda que não seja hoje, não tenho a menor dúvida de que o Lincoln será uma grande estrela deste time neste segundo semestre. O Uribe, que estreou bem, mesmo tendo perdido um gol, vai pro jogo. Vamos torcer para que ele se entenda bem com o Guerrero hoje, e dessa dupla saia um caldo que se transforme em gols. Já o Marlos ainda não nos convenceu. Parte pra cima dos seus marcadores, mas dificilmente alguém consegue passar por três ou quatro como ele tentou contra o tricolor paulista. Desse jeito, quando fizer o gol vai ser um gol fantástico! Mas nos precisamos de quem faça gols comuns, que dê muitas assistências e jogue se apoiando nos companheiros e não com a responsabilidade de resolver o jogo sempre. Já o Paquetá, com o Cuellar no meio, deverá ser menos exigido na marcação e quem sabe seu futebol alegre e ofensivo volte a aparecer bem. Também gostaria de ver de novo a dupla Leo Duarte e Thuler, mas seria absurdo exigir banco para o Rever nessa fase de amadurecimento da nossa jovem dupla de zagueiros. Mas isso vai acabar acontecendo, não tenho a menor dúvida disso. Quanto aos laterais, tomara que eles estejam em um bom dia e não vacilem nem entreguem a paçoca aos caninos alvinegros. Como o Barbieri treinou outras formações além do 4-1-4-1, vamos vez se hoje o time vai mesmo jogar com dois ou até com três atacantes (Marlos, Guerrero e Uribe). Futebol por futebol, o Flamengo deveria vencer bem, e até vingar a derrota para o Botafogo no Carioca, que causou o tsunami que levou embora Carpegiani, Rodrigo Caetano, Mozer e Jaime. E para alcançar um resultado realmente animador, já que a nossa sequencia até o final de agosto é dureza, a única solução é jogar como Flamengo, atacando, buscando o gol o tempo todo, mesmo depois de conseguir um gol. 
Prcimdeles, Mengão!


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