Amigos rubronegros,
quem “acumula experiências” (maneira elegante de dizer que está ficando mais
velho) por vezes precisa contar para os mais novos o significado histórico das
coisas. A Taça Guanabara tem seu nome oriundo do Estado brasileiro que existiu
de 1960 a 1975, o Estado da Guanabara, quando se fundiu com o antigo Estado do
Rio, dando origem ao atual Estado do Rio de Janeiro. Foi a única cidade-estado
do Brasil, pois sua abrangência geográfica coincidia com os limites da Cidade
do Rio de Janeiro, fazendo fronteira com o Rio Guandu a oeste, incluindo a Ilha
do Governador e Paquetá na baía da Guanabara e tendo a Serra do Gericinó e os
bairros de Pavuna e Irajá ao norte. O Estado da Guanabara foi uma solução política
para o iminente esvaziamento econômico do Rio, em função da transferência da
capital do País para Brasília. Antes, a Cidade do Rio era chamada de Distrito
Federal , por abrigar a capital do Brasil de 1763 a 1960.
Nas 50 edições
disputadas, o Flamengo é o maior vencedor, com 20 conquistas, contra 11 do
Vasco, 9 do FluminenB e 7 do Botafogo. O que se espera é que nesta quarta os
rubrunegros possam comemorar sua 21ª Taça Guanabara. Apesar de só depender de
si mesmo para sagrar-se campeão, só a vitória interessa ao Mengão, pois uma
simples vitória do Botafogo o coloca, em caso de empate do Flamengo, empatado
em todos os demais quesitos (saldo de gols, números de gols pró, números de
vitórias). Mas eu nem devia estar falando de empate. Vamos jogar contra o
lanterna do campeonato e mesmo com apenas 17 jogadores disponíveis para serem
escalados, o Flamengo não deve ter dificuldade para vencer o Nova Iguaçu. Só
que futebol é uma caixinha de supresas (frase nova...) e para não correr riscos
o negócio é garantir o resultado no primeiro tempo e administrar o segundo
tempo já de olho nas semifinais.
A vitória esperada,
de certa forma, deve eclipsar o papel desses dirigentes inescrupulosos que
passaram a semana dando declarações idiotas, enquanto o futebol que é bom
mesmo, fica em segundo plano. Que venha de volta as grandes jogadas, os gols
bonitos, os dribles maravilhosos, os cruzamentos certeiros e os lançamentos
milimétricos. E que fiquem em segundo plano quem resolve falar do técnico do
Flamengo, do jogador tricolor e da competência do Luxa em analisar a
conistuição do Brasil, enquanto nenhuma palavra é proferida para explicar como
é que o vasquim toma 5 gols da Cabofriense e precisa de 3 penaltis para chegar
perto no placar. Ou do dirigente que diz que o tribunal não é a Federação, que
a FederaÇão não pune ninguém e blá, blá, blá. Quem será que ele acha que
convenceu com este discurso ridículo? Não vejo a hora de faturar a Taça
Guanabara e depois o Cameponato Estadual, contra tudo e contra todos, para
provar que futebol se ganha mesmo é dentro do campo. A menos que o FluminenB
possa entrar com recursos...
É isso aí, moçada.
Vamos para cima do New Iguaçu, provavelmente com Wallace e Marcelo na zaga,
Pará e Pico nas laterais, Jonas e Luiz Antonio no meio, e talvez Gabriel,
Cirino e Alecsandro na frente. E com grande chance de entrar o Jajá, jovem
promessa da base que esperamos que tenha a mesma estrela que o Matheus Sávio,
outro que pode entrar no decorrer da partida. Tudo pronto para uma grande
vitória, e para mais um título na nossa galeria de conquistas.
Vamos lá, Mengão!
Vencer ou Vencer!
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