terça-feira, 7 de abril de 2015

Vencer ou Vencer (Eclipse da Mediocridade)


Amigos rubronegros, quem “acumula experiências” (maneira elegante de dizer que está ficando mais velho) por vezes precisa contar para os mais novos o significado histórico das coisas. A Taça Guanabara tem seu nome oriundo do Estado brasileiro que existiu de 1960 a 1975, o Estado da Guanabara, quando se fundiu com o antigo Estado do Rio, dando origem ao atual Estado do Rio de Janeiro. Foi a única cidade-estado do Brasil, pois sua abrangência geográfica coincidia com os limites da Cidade do Rio de Janeiro, fazendo fronteira com o Rio Guandu a oeste, incluindo a Ilha do Governador e Paquetá na baía da Guanabara e tendo a Serra do Gericinó e os bairros de Pavuna e Irajá ao norte. O Estado da Guanabara foi uma solução política para o iminente esvaziamento econômico do Rio, em função da transferência da capital do País para Brasília. Antes, a Cidade do Rio era chamada de Distrito Federal , por abrigar a capital do Brasil de 1763 a 1960.

Nas 50 edições disputadas, o Flamengo é o maior vencedor, com 20 conquistas, contra 11 do Vasco, 9 do FluminenB e 7 do Botafogo. O que se espera é que nesta quarta os rubrunegros possam comemorar sua 21ª Taça Guanabara. Apesar de só depender de si mesmo para sagrar-se campeão, só a vitória interessa ao Mengão, pois uma simples vitória do Botafogo o coloca, em caso de empate do Flamengo, empatado em todos os demais quesitos (saldo de gols, números de gols pró, números de vitórias). Mas eu nem devia estar falando de empate. Vamos jogar contra o lanterna do campeonato e mesmo com apenas 17 jogadores disponíveis para serem escalados, o Flamengo não deve ter dificuldade para vencer o Nova Iguaçu. Só que futebol é uma caixinha de supresas (frase nova...) e para não correr riscos o negócio é garantir o resultado no primeiro tempo e administrar o segundo tempo já de olho nas semifinais.

A vitória esperada, de certa forma, deve eclipsar o papel desses dirigentes inescrupulosos que passaram a semana dando declarações idiotas, enquanto o futebol que é bom mesmo, fica em segundo plano. Que venha de volta as grandes jogadas, os gols bonitos, os dribles maravilhosos, os cruzamentos certeiros e os lançamentos milimétricos. E que fiquem em segundo plano quem resolve falar do técnico do Flamengo, do jogador tricolor e da competência do Luxa em analisar a conistuição do Brasil, enquanto nenhuma palavra é proferida para explicar como é que o vasquim toma 5 gols da Cabofriense e precisa de 3 penaltis para chegar perto no placar. Ou do dirigente que diz que o tribunal não é a Federação, que a FederaÇão não pune ninguém e blá, blá, blá. Quem será que ele acha que convenceu com este discurso ridículo? Não vejo a hora de faturar a Taça Guanabara e depois o Cameponato Estadual, contra tudo e contra todos, para provar que futebol se ganha mesmo é dentro do campo. A menos que o FluminenB possa entrar com recursos...

É isso aí, moçada. Vamos para cima do New Iguaçu, provavelmente com Wallace e Marcelo na zaga, Pará e Pico nas laterais, Jonas e Luiz Antonio no meio, e talvez Gabriel, Cirino e Alecsandro na frente. E com grande chance de entrar o Jajá, jovem promessa da base que esperamos que tenha a mesma estrela que o Matheus Sávio, outro que pode entrar no decorrer da partida. Tudo pronto para uma grande vitória, e para mais um título na nossa galeria de conquistas.


Vamos lá, Mengão! Vencer ou Vencer!


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