sábado, 8 de setembro de 2018

A esperança não morre!

Flamengo
Diego Alves, Pará, Léo Duarte, Rever e Renê; Piris da Motta, Aarão, Evrton Ribeiro, Diego e Vitinho; Uribe (Lincoln)

Chapecoense
Jandrei, Eduardo, Rafael Thyere, Nery Bareiro e Roberto; Marcio Araújo e Amaral; Bruno Silva, Canteros, Victor Andrade e Leandro Pereira.

Arbitragem
Leandro Bizzio Marinho é o árbiro da partida. Daniel Luis Marques e Daniel Paulo Ziolli são os auxiliares. Todos são de São Paulo.

Nota do Editor: 
Amigos flamenguistas, não adianta fechar os olhos para a realidade. Nosso time, que vinha na batida de "Segue o Líder" até a parada da Copa, degringolou. As derrotas para São Paulo, Ceará, Internacional e Atlético Paranaense, além do empate contra o América MG e das derrotas para Grêmio e Cruzeiro, mostraram uma outra realidade, para a qual nenhum rubro-negro estava preparado. E não pode ter sido apenas a saída do Vinicius Jr do time, nem a do Guerrero, com o qual não estávamos nem mais acostumados a ver jogar no time. Foi alguma coisa mais profunda, que tirou a confiança dos nossos jogadores e que superou facilmente a defesa de desempenho exuberante que tínhamos até a parada da Copa. Não quero ser o sabichão que conhece a razão de tudo, e confesso minha dificuldade de entender o que aconteceu de fato. Uma das coisas que me ocorre é que ficamos previsíveis e os adversários aprenderam a jogar contra nós. Outra coisa clara que aconteceu é que quando precisamos mexer no time, não obtivemos o sucesso que tivemos, por exemplo, no início do Campeonato Carioca, quando o nosso time reserva deu vontade de deixar o titular descansar mais. E, lógico, a dificuldade de fazer os gols que precisamos, mesmo ficando com a bola mais tempo (falso domínio?) e enfrentando times claramente mais fracos que o nosso elenco. É bem verdade que boa parte dos torcedores que hoje nos gozam deviam estar mais preocupados é com seus próprios times, principalmente os adversários cariocas, que estão muito atrás da tabela, mas futebol é isso mesmo, um dia é da caça e outro do caçador. Mas o fato é que deixamos de acreditar na "máquina" rubro-negra de triturar adversários. Um boa explicação que alguns torcedores alegam é que o time não pode mais jogar com um volante só, que os times se armam contra nós em função desta característica. E pode ser que Piris da Mota e Cuellar juntos se tornem uma bela barreira contra os ataques dos concorrentes, mas hoje não temos esta escalação e pelo visto vamos de Piris e Aarão. Mas se isso permitir ao Diego e ao Everton Ribeiro se concentrarem no apoio ao ataque, já devemos ter alguma melhora na criação de jogadas. Pois dá até dó ver estes jogadores (e o Paquetá, quando joga) se esfalfando para dar carrinho na lateral do campo enquanto nossos jogadores de ataque esperam inutilmemte que a bola chegue neles.  No jogo do turno, a Chapecoense, não importa se o jogo foi lá ou se o juiz foi ruim, conseguiu nos vencer. Seria muito ruim se não déssemos o troco dentro da nossa casa. E para isso vamos ter uma boa torcida, mesmo que abaixo da sucessão de recordes de público que estabelecemos neste campeonato, o jogo é em casa, e para não dizer que tudo é fácil, mas um jogo apitado por paulistas. Mas a torcida sabe que futebol é isso, que um time, principalmente se é o Flamengo, pode iniciar uma nova arrancada e tirar os 5 pontos que nos separam da liderança. A esperança, por mais que a razão diga o contrário, não pode morrer. O negócio é partir pra cima, contar com o apoio da torcida, rezar para a bola não ser maltratada pelo Pará, para o Léo Duarte não perder as bolas por cima e para o centroavante que entrar meter a bola pra dentro, de canela ou de letra, tanto faz! 
Prcimdeles, Mengão!

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