sábado, 9 de setembro de 2017

Pit Stop na corrida por uma vaga na Liberta 2018

Amigos rubro-negros, a menos que o Corinthians resolva perder 4 jogos dos 15 que restam (fora o embate contra o Mengo), o Brasileiro neste momento virou uma oportunidade de ver o que o time com sua força máxima poderia render, uma espécie de “pit stop” entre as participações na Copa do Brasil e Sulamericana. Porque na Copa do Brasil não tem mesmo jeito, volta o Guerrero mas ficam de fora 4 virtuais titulares (Rhodolfo, Diego Alves, Geuvânio e Everton Ribeiro). Mas na Sulamericana, onde o próximo adversário é a Chape, poderemos ter o elenco todo disponível e com isso ganharmos alguma vantagem nos confrontos. Assim, o jogo contra o Botafogo virou uma oportunidade de ver o time completo, e imaginar como ele poderá atuar no campeonato internacional que ainda disputamos.

Confesso que como torcedor ainda não estou muito satisfeito com o novo técnico não. O Rueda interrompeu nossa sequencia de derrotas, mas continuamos com a síndrome de “jogar melhor mas não ganhar o jogo”. Para quem se lembra, isso vem da época do Zé, e foi jogando melhor que o adversário que saímos da Libertadores e perdemos pontos preciosos no Brasileiro, que hoje dão esse caráter de treino de luxo para nossas partidas no campeonato nacional. Faltam os gols que nos dariam os pontos e sobra um sentimento de que a utilidade do melhor recuador de bolas do mundo já se faz presente na cabeça do novo treinador. Não vou me estender (muito) no assunto, porque já me disseram que persigo o “esforçado e dedicado” Araurro, mas quem ainda defende o jogador devia reparar que o time com ele é sempre previsível e quando não empata, perde... Não vou discutir a escalação dele no jogo, mas me lembro de dois lances que parece que não contam nas estatísticas maravilhosas que o Centro de Inteligência faz desse jogador. Aos oito minutos do jogo contra o Cruzeiro ele tentou bloquear uma bola e não conseguiu, o chute saiu “através” dele, e o Thiago, talvez atrapalhado em sua visão pelo bloqueador invisível, bateu roupa, mas deu sorte e catou a bola antes do atacante chegar. Aos 35 minutos, nosso 8 foi dar um passe e simplesmente jogou a bola para fora do campo. No meu time de pelada isso seria o suficiente para ele ser o último a ser escolhido, mas no Flamengo isso não acontece. Na última semana se especulou a saída do Rômulo e o Ronaldo foi tentar jogar no Atlético Goianiense. E já estão falando na renovação de contrato dele. Já disse aqui, não tenho nada contra a pessoa Marcio Araujo, mas ele é muito ruim de bola, não pode ser titular no nosso time. Mas isso parece ser uma sina, que já teve Jailton, Ibson, Renato Abreu, Paulinho e etc. Mas em outros tempos isso era até mais compreensível, porque não tínhamos muitos jogadores melhores. Mas e hoje? Será que vamos ter um novo “abraço até a morte” do Rueda?

Com a volta do quarteto que não pode ser escalado na Copa do Brasil, devemos ter de volta Rhodolfo na zaga e Diego Alves no gol, diminuindo a chance de ser vazado e prometendo um bom jogo contra o Botafogo. É jogo para menos de 20 mil pessoas, mas deve ser um bom treino para escalar o time contra a Chape, no qual podemos utilizar os mesmo jogadores do Brasileirão.

Como não vinha fazendo colunas há bastante tempo, temos outros assuntos para tratar, que peço licença aos Conversantes para trazer à tona.
Primeiro que Vinicius Jr é um belo jogador, mas precisa encaixar neste time e treinar mais a as jogadas com os demais jogadores. É da natureza dele criar o tempo todo, sempre tentar a jogada de efeito, e a torcida vai ter que se acostumar a quando a jogada não dá certo. Mas mesmo contando com esta criatividade, o posicionamento dos demais jogadores precisa ser treinado, pois várias jogadas dele terminam com um bom passe para a proximidade do gol, mas sem ninguém para concluir a jogada. Acredito que já ficou claro que o Vinicius é mesmo muito talentoso, mas não vai ser em todos os jogos que ele vai sair passando por quatro jogadores e fazendo o gol. Em outras palavras, ainda não é o “resolvedor” de jogos que a torcida parece acreditar que ele é.
Sobre os goleiros. Eu sempre achei que o bom goleiro não era aquele que só defende as bolas dificílimas e sempre faz belas defesas. Para mim o bom goleiro começa defendendo todas as bolas fáceis. E de vez em quando faz algumas defesas quase impossíveis. Pois é nisto que estão falhando o Muralha e o Thiago. A bola da falta foi um frangaço do Alex, dada a distância do chute. E a rebatida do Thiago foi em um chute relativamente fraco, parecia mais fácil espalmar para fora do que devolver para a frente do gol. A impressão é que ele deu azar e a bola bateu no joelho dele. Enfim, falhas sempre vão acontecer, enquanto estiver vestindo rubro-negro vou torcer para que eles entrem em campo tranquilos e deem o máximo pelo time. Lembrando que apesar da falha o Thiago fez uma defesaça, em uma bola quase à queima roupa. Só falta ir bem nas bolas fáceis.

Outro ponto que deve ser discutido é a lateral esquerda. Vamos adotar em definitivo o Pará na lateral trocada ou o Trauco vai ter nova chance? Tudo bem que o peruano foi muito mal no primeiro jogo que o Rueda assistiu no estádio, contra o Atlético Mineiro, mas eu já vi ele jogando bem, fazendo gols, cruzando na medida para o Guerrero, e se ficar mais na lateral, como parece ter sido a orientação do técnico para acertar nossa defesa que vinha sendo vazada em demasia, pode ser uma opção mais estável do que a improvisação constante, que já gerou uma substituição no último jogo, trazendo o Everton para a lateral e com isso mexendo muito mais no time do que talvez fosse a intenção inicial.

No meio, Aarão voltou a jogar melhor, o que acontece justamente quando joga ao lado do Cuellar. Já o Diego ainda não está 100% do ponto de vista técnico, mas vai melhorando a cada jogo, aumentando o desafio do treinador de compatibilizar ele e o Everton Ribeiro junto. E o Berrio já ganhou as graças da torcida. Não é muito habilidoso no drible curto, mas é capaz de jogadas inesperadas e de um fôlego “de Carabao”, fazendo ele uma peça muito importante no time, que sempre fará o time adversário prender seu lateral, e com isso permitindo um maior domínio do jogo para o Flamengo.

Hoje meu time titular seria, com as variações que aponto, Diego Alves, Pará, Rhodolfo e Juan (ou Rever), Trauco (ou Everton), Cuellar e Aarão, Diego e Everton Ribeiro, Berrio e Guerrero. Mas seja quem for que entre em campo, com falhas ou com acertos, o que espero é que o Flamengo continue sendo “o time que propõe o jogo”, como virou moda os comentaristas dizerem. O campeonato parece estar decidido para a vitória de um time que sabe “jogar sem a bola” e que preza pela eficiência (poucas finalizações mas com alto aproveitamento), mas ainda é muito mais gostoso ver o time indo a frente, tentando furar as retrancas que quase todo time que joga contra nós arma. Portanto,
Prcimdeles, Mengão!


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