Amigos rubronegros,
se tem uma coisa que eu prezo e coloco até acima da qualidade técnica dos
jogadores, como valor e princípio, é o jogo de equipe. Devia valer mais, na
consideração da torcida, o mérito do jogador que estava em posição de bater
para o gol e cedeu fazendo o passe para um companheiro comprovadamente mais bem
colocado, que fez o gol.
Muitas vezes
incentivamos que os jogadores testem os goleiros, chutando de longe. Mas tem
que ter critério e discussão disso entre os jogadores. Não pode o Marcio Araújo
ter chutado duas vezes pra fora, no mesmo jogo. Ele não tem esse direito. A
menos que tenha o costume de acertar. O time do Flamengo perde a posse de bola
seguidamente porque os jogadores não parecem combinar onde cada um vai estar,
todos pensam em finalizar mesmo fora de condições. Além disso, os jogadores se apoiam pouco, nem
vou dizer que falta raça, falta mesmo é coordenação, visão e distribuição do
jogo, jogadas combinadas, onde cada jogador sabe onde está o outro. Assisti
ontem ao jogo do Chile. Não lembro de nenhum craque do time, mas percebi
perfeitamente como o time se colocava em campo, espalhados por todas as pontas
do campo, como um desenho tático em campo.
Nesses jogos que
faltam e neste início de 2016 anômalo, com time jovem no Carioca e outro na
Liga, seja lá quem sejam os jogadores, é primordial que a diretoria, a torcida,
e principalmente os próprios jogadores,
se convençam que só um jogo solidário, pensado e treinado pode dar certo
em um clube como o Flamengo. Sem negar a importância dos nomes dos jogadores
para o sucesso da temporada, a filosofia perseguida também tem que ser
combinada. O Flamengo pode combinar um futebol de lealdade e poucas faltas,
muita verticalidade, e a qualidade técnica como definidor da titularidade. Quem
se habilitar a jogar assim vira pesquisa e talvez contratação. Aí sim se
escolhe o técnico que pensa assim, e os jogadores que se encaixam nesta
proposta, entre os atuais e futuros.
Eu acho que foi o
Jairzinho que disse que na seleção de 70 tinham cinco jogadores camisa 10. Como
foi genial juntar Gerson, Jairzinho, Pelé, Rivelino, Tostão! O que eu defendo é
que a camisa rubronegra seja vestida sempre por jogadores de altíssimo nível
técnico, o mais craque possível. Antes de alguém dizer que não tem dinheiro
para isso é importante perguntar se a filosofia é mesmo essa. Chega de jogador
“tático” que não contribui em nada com o jogo de equipe, com a criação das
jogadas. Bota um cara bom de bola e insiste com ele. Quanto ao dinheiro,
jogador bom é investimento, não é despesa.
Quando vejo um
planejamento que fala em renovar com o meu perseguido Marcio Araújo, eu
desanimo em acreditar que essa filosofia de jogo é Flamenga o suficiente. Faz
um bom negócio pra ele, procura um comprador, que tem. Ele vai deitar e rolar
nas Arábias. Vai virar beduíno.
Do jogo contra o
Orlando no Maracanã, não espero tanto futebol assim, mas imagino um jogo mais
suave, menos pegado. O que vale é comemorar a data (que dizem que não é essa)
do 120 anos de Mengão! Quando penso na enormidade de torcedores flamenguistas,
vivos e mortos, eu vejo a importância planetária do Mais Querido. Sempre haverá
um monte de flamenguistas neste planeta.
Sobre o debate, me
permito reproduzir meu comentário feito logo após ter assistido o replay: “Na
primeira pergunta o Bandeira deu uma hesitada e não pareceu muito a vontade.
Daí em diante foi se firmando e pelo menos na minha opinião, deu um show. O
Cacau é o populista, que quer "jogar pra torcida", mas incompatível
com as novas exigências do futebol moderno e cidadão.
O Wallin parece sofrer de uma crise de identidade, porque até 4 meses atrás ele estava ali, então fica difícil arrumar o que criticar. Fez questão de falar que "nunca perdeu pro Vasco"... Mas se enrolou todo quando foi acusado de ter abandonado o barco com o time no Z4....
Se eu votasse, ontem teria só confirmado minha opção. Bandeira é muito mais presidente, muito mais sereno, inteligente, ponderado e demonstra uma educação e um comportamento cidadão que eu quero para o Flamengo.”
O Wallin parece sofrer de uma crise de identidade, porque até 4 meses atrás ele estava ali, então fica difícil arrumar o que criticar. Fez questão de falar que "nunca perdeu pro Vasco"... Mas se enrolou todo quando foi acusado de ter abandonado o barco com o time no Z4....
Se eu votasse, ontem teria só confirmado minha opção. Bandeira é muito mais presidente, muito mais sereno, inteligente, ponderado e demonstra uma educação e um comportamento cidadão que eu quero para o Flamengo.”
Minha posição de
apoio ao EBM é pessoal, e nenhum dos frequentadores do Conversa necessariamente
compartilha esta opinião, embora eu conheça alguns que pensam assim. Aqui
sempre serão bem vindos conversantes de todos os naipes, unidos apenas pelo
rubronegrismo comum.
FELIZ ANIVERSÁRIO, MENGÃO !
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