Amigos rubronegros, nesse sábado temos mais uma parada dura
para continuarmos na nossa caminhada rumo ao topo da tabela. Finalmente
engrenamos uma sequencia de vitórias, e se olharmos os próximos jogos, temos
pela frente alguns times que poderiam ser considerados como “galinha morta” não
fosse essa mania impressionante que o Flamengo tem de tornar difíceis os jogos
que deveriam ser mais fáceis. Depois do Galo mineiro, nosso lusitano e terno freguês
talvez já tenha pela frente a estreia do Guerrero, e depois vem, na ordem,
Joinvile e Figueirense. Se fosse em outros tempos já estaríamos cantando
vitória e com a certeza de muitos gols e 12 pontos seguidos. Mas para preparar
essa galinha ao molho pardo, será preciso o ingrediente principal, que é o
sangue da galinha. E dos nossos jogadores, a julgar pelo último jogo. É uma
partida para entrar acelerado, fechando a porta com quem estiver disponível
(Caramujo não, Cristóvão!) e não abrindo mão de atacar o galo.
Existe uma possibilidade do Emerson já entrar nesse jogo,
embora seja difícil imaginar que o técnico vá relacionar um jogador sem ter
treinado direito o seu posicionamento em campo. De qualquer maneira, com
Cáceres e Armeiro na Copa América e o Jonas mais uma vez suspenso, o segredo desse
jogo está na composição da dupla de volantes. Entendo que o Luiz Antonio é uma
boa opção para fazer a dupla com Canteros, fazendo o Pico voltar à lateral
esquerda e o Pará retornar à lateral direita. Ou manter o Pará na esquerda e
estrear o recém contratado Airton na direita. Mas nem sei mais porque fico
sonhando com um time sem Marcio Araújo. O sex
appeal desse jogador é imbatível e lembra muito a fase em que o Renato
Abreu não fazia nada em campo mas nenhum técnico tirava ele do time. Vi
recentemente torcedores que dizem ter saudade do Renato. Imagino que um dia
teremos alguém com saudade do Araújo. Respeito, porque todo mundo tem direito
de ter a sua opinião. Mas tenho a impressão que estes torcedores não viram os
jogos do Flamengo. Ou tem uma memória muito curta. Só no último jogo o nosso
camisa 8 fez duas jogadas seguidas tão bizarras, que se fosse na pelada da rua
o time mandava ele para o gol, que é onde arrumavam vaga os perna de pau da
turma.
A nosso favor, devemos finalmente ter um Maracanã cheio. O
Programa Sócio Torcedor voltou a crescer, e só em junho já tivemos a adesão de
mais de 2 mil novos sócios, mais da metade dos 3.500 que aderiram em 2015.
Embora ainda falte o armador do time, os quatro novos reforços vem para cobrir
lacunas importantes (meia, lateral direito e atacantes) e a torcida ainda está
em paz com o novo técnico, apostando em um cara que parece ser simples, não
fica falando para aparecer na mídia e que já conseguiu pelo menos arrumar mais
o time. Não fizemos ainda uma grande partida e o Maia parece estar caminhando
para o mesmo destino do Mugni, mas pelo o time melhor distribuído em campo.
Quem sabe uma segunda semana inteira de treinamento, com foco no acerto de
passes, e a volta do Samir, que vem jogando bem, não nos leva a apresentar um
bom futebol contra os mineiros?
Acredito que com mais de 50 mil torcedores no Maracanã
teremos um clima para virar de vez a página da confusão e fazermos o resultado
que nos permitirá embalar no campeonato e faturar os jogos seguintes com menos
sustos do que os que temos passado neste Brasileirão.
A torcida merece uma apresentação de gala e não do Galo. Até
porque, galo que valia a pena ver jogar era o de Quintino.
Pra cima deles, Mengão! Honrem o manto e mostrem
que sangue de urubu tem poder!
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