segunda-feira, 15 de junho de 2015

Galinha ao Molho Pardo


Amigos rubronegros, nesse sábado temos mais uma parada dura para continuarmos na nossa caminhada rumo ao topo da tabela. Finalmente engrenamos uma sequencia de vitórias, e se olharmos os próximos jogos, temos pela frente alguns times que poderiam ser considerados como “galinha morta” não fosse essa mania impressionante que o Flamengo tem de tornar difíceis os jogos que deveriam ser mais fáceis. Depois do Galo mineiro, nosso lusitano e terno freguês talvez já tenha pela frente a estreia do Guerrero, e depois vem, na ordem, Joinvile e Figueirense. Se fosse em outros tempos já estaríamos cantando vitória e com a certeza de muitos gols e 12 pontos seguidos. Mas para preparar essa galinha ao molho pardo, será preciso o ingrediente principal, que é o sangue da galinha. E dos nossos jogadores, a julgar pelo último jogo. É uma partida para entrar acelerado, fechando a porta com quem estiver disponível (Caramujo não, Cristóvão!) e não abrindo mão de atacar  o galo.

Existe uma possibilidade do Emerson já entrar nesse jogo, embora seja difícil imaginar que o técnico vá relacionar um jogador sem ter treinado direito o seu posicionamento em campo. De qualquer maneira, com Cáceres e Armeiro na Copa América e o Jonas mais uma vez suspenso, o segredo desse jogo está na composição da dupla de volantes. Entendo que o Luiz Antonio é uma boa opção para fazer a dupla com Canteros, fazendo o Pico voltar à lateral esquerda e o Pará retornar à lateral direita. Ou manter o Pará na esquerda e estrear o recém contratado Airton na direita. Mas nem sei mais porque fico sonhando com um time sem Marcio Araújo. O sex appeal desse jogador é imbatível e lembra muito a fase em que o Renato Abreu não fazia nada em campo mas nenhum técnico tirava ele do time. Vi recentemente torcedores que dizem ter saudade do Renato. Imagino que um dia teremos alguém com saudade do Araújo. Respeito, porque todo mundo tem direito de ter a sua opinião. Mas tenho a impressão que estes torcedores não viram os jogos do Flamengo. Ou tem uma memória muito curta. Só no último jogo o nosso camisa 8 fez duas jogadas seguidas tão bizarras, que se fosse na pelada da rua o time mandava ele para o gol, que é onde arrumavam vaga os perna de pau da turma.

A nosso favor, devemos finalmente ter um Maracanã cheio. O Programa Sócio Torcedor voltou a crescer, e só em junho já tivemos a adesão de mais de 2 mil novos sócios, mais da metade dos 3.500 que aderiram em 2015. Embora ainda falte o armador do time, os quatro novos reforços vem para cobrir lacunas importantes (meia, lateral direito e atacantes) e a torcida ainda está em paz com o novo técnico, apostando em um cara que parece ser simples, não fica falando para aparecer na mídia e que já conseguiu pelo menos arrumar mais o time. Não fizemos ainda uma grande partida e o Maia parece estar caminhando para o mesmo destino do Mugni, mas pelo o time melhor distribuído em campo. Quem sabe uma segunda semana inteira de treinamento, com foco no acerto de passes, e a volta do Samir, que vem jogando bem, não nos leva a apresentar um bom futebol contra os mineiros?
Acredito que com mais de 50 mil torcedores no Maracanã teremos um clima para virar de vez a página da confusão e fazermos o resultado que nos permitirá embalar no campeonato e faturar os jogos seguintes com menos sustos do que os que temos passado neste Brasileirão.
A torcida merece uma apresentação de gala e não do Galo. Até porque, galo que valia a pena ver jogar era o de Quintino.

Pra cima deles, Mengão! Honrem o manto e mostrem que sangue de urubu tem poder!

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