Maratona de Clássicos

Amigos do Conversa Flamenga, nesta quarta iniciamos, como bem lembrou nosso amigo Elias, uma verdadeira maratona de jogos, sendo que no sábado começamos uma sequência de 3 clássicos seguidos, entendendo que o jogo que se espera ser o mais difícil dessa fase da Libertadores possa ser considerado um “clássico”. Pela previsão, vamos de TIME B contra o Boavista, de Time A contra o FluminenB, e sabe-se lá como estarão os atletas para o jogo contra o Vasco. Na melhor das hipóteses, vamos de Mixtão Quente contra o Bacalhau.

Mas ao contrário de outros anos, essas dificuldades todas só nos alegram. Até porque ainda tem muito jogador novo para estrear. Nossos posts aqui anunciaram a estreia do Leo duas vezes e ela não aconteceu. Dessa vez nem vamos falar disso. Deve acontecer mesmo. Como o Flamengo pagou a tal “taxa da Federação”, pode ser que estreie o Mugni (“Munhí” parece ser a pronúncia certa, segundo li). E ainda temos Everton, aguardando a tal documentação do Tigres para ser regularizado.

Contra o Boavista, com um provável time formado por Paulo Victor, Léo, Chicão, González e João Paulo; Cáceres, Feijão, Gabriel e Lucas Mugni; Negueba e Alecsandro, o que podemos esperar é uma vitória simples (talvez com um gol de Chicão para reforçar a Lenda da Zaga Artilheira), e três pontos na sacola. Como temos dito aqui, é justo querer ser campeão de tudo e invicto! Parece uma boa oportunidade para o Negueba brilhar um pouco mais, para o Alexsandro mostrar que é uma opção interessante para os dias mesmo inspirados do Brocador, para o Gabriel conquistar o título de único jogador que jogou em todas as partidas do Mengão em 2014, para o Feijão comprovar que está pronto (ou no ponto, ou temperado...), e para o Paulo Victor tirar a ferrugem e fazer boas defesas.

De novo, um horário horrível (17:00), e um provável calor infernal. Sorte nossa que temos realmente dois (talvez 3) times completos para dosarmos nossa energia nessa maratona de jogos e de clássicos. Simplesmente não consigo entender como alguém marca um jogo nesse horário. Da última vez até falei uma besteira, ao dizer que não ia dar público. O jogo tinha 4 mil ingressos colocados a venda, lógico que lotou. Mas e os assinantes que compraram o direito de assistir o jogo e ainda tem esse hábito e necessidade, desconhecido pelos nossos congressistas, de trabalhar todos os dias, com horário fixo? Não sei se o Flamengo pode opinar sobre isso (devia), mas me parece um absurdo tão grande (incluindo o desgaste dos jogadores pelo calor) que deve existir alguma razão estratégica importantíssima que ninguém explicou ainda. Mas fica registrado de novo: PROTESTO ! Vai ser o segundo jogo do ano que não vou conseguir ver ao vivo, vou ter que ouvir por alguma rádio carioca, pela Internet!

Faltou apenas mais um parágrafo obrigatório, para falar desse absurdo que foi a agressão de bandidos travestidos de torcedores ao elenco corintiano. Esqueçam o time. Podiam ser torcedores do Flamengo ou de qualquer time. O que está em jogo não tem nada a ver com o futebol. Na Bolívia, prenderam torcedores aleatoriamente sem saber quem eram os culpados (pelo visto eles tinham acertado, pois já foram vistos torcedores presos em Oruro na briga contra o Vasco e agora na invasão). Agora a polícia sabe quem são (há vídeos e fotos rolando na rede e na TV) e ninguém é preso. É só por isso que continuam acontecendo este tipo de crime. A Impunidade é o maior mal da sociedade brasileira hoje em dia. Cometer crimes e não ser punido virou a coisa mais comum do mundo. São políticos, executivos corruptores, dirigentes de empresas públicas corrompidos, juízes de futebol, torcidas organizadas... Triste ter que abrir um parágrafo para falar disso, mas cada pequena indignação, se juntada à do seu vizinho ou colega de mesa, um dia irá gerar o tsunami que irá desalojar essa raça de safados para fora de suas cômodas posições, onde se sentem imunes, justamente por conta da IMPUNIDADE!

Vida que segue, bola para a frente e vamos que vamos, Mengão, pra cima deles!

Saudações RubroNegras!

Nota do editor (fonte WIKIPEDIA) sobre a origem da MARATONA: Reza a lenda que, no ano de 490 a.C., quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os persas na primeira guerra suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado porque os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos. Ao saberem dessa ameaça, os gregos deram ordem a suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seus filhos e, em seguida, suicidarem-se. Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elas executassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Feidípedes, que corresse até Atenas, situada a cerca de 40 km dali, para levar a notícia. Feidípedes correu essa distância tão rapidamente quanto pode e, ao chegar, conseguiu dizer apenas "vencemos", e caiu morto pelo esforço.