♪♫♩ O Maraca é nosso, vai começar a festa...♪♫♩

Para quem tem curiosidade, os escudos a partir do Flamengo, são do Bangu, Duque de Caxias, Botafogo, Vasco, Fribuirguense, Resende, Audax, FluminenB, Nova Iguaçu, Boavista, Cabofriense, Madureira, Volta Redonda, Macaé e Bonsucesso.

Amigos do Conversa Flamenga, por mais que digam que o Campeonato Carioca é apenas um “treino” para o campeonato mais importante, a Libertadores, entendo que a rivalidade entre os times cariocas nos obriga a uma participação digna neste tradicionalíssimo certame. E por participação digna entendo a conquista do título. Temos lido vários textos em que o campeonato estadual é desvalorizado, ora pela forma de disputa, ora pelo nível dos competidores, ou mesmo pela escalação esvaziada do Flamengo e do Botafogo. Pois isso tudo é conversa fiada e não conversa flamenga.

Na hora em que a bola rolar, vamos torcer como nunca, juntar nosso grito ao da torcida ou xingar de frente à televisão. O fato é que todos os amantes de futebol passam pela terrível Síndrome de Abstinência, que entre outros efeitos nos faz acompanhar até campeonato de bocha neste período entre o fim de dezembro e meados de janeiro. Não me lembro de quanto jogos antigos eu revi nesse final ano, nem de quantas notícias sobre contratações eu li, apenas para ter certeza de que logo o Mengão estaria em campo.

O Campeonato Carioca desse ano sera disputado por pontos corridos, sem o charme das disputas entre os campeões da Taça Guanabara e da Taça Rio, fórmula que durante anos causou inveja aos desportistas paulistas. Talvez não seja a melhor fórmula, mas devemos considerar que em ano de Copa do Mundo no Brasil, a adequação era inevitável, em função do calendário. Para nós, rubronegros, a grande questão é quanto o modelo “poupatime” pode nos prejudicar na disputa. Porque todo mundo aplaude quando essa medida nos ajuda a conquistar títulos importantes, como aconteceu no ano passado com a Copa do Brasil, mas ninguém perdoa quando vitórias fáceis nos escapam e o time sente a falta de entrosamento causada pela variação de jogadores. Por outro lado, com um elenco tão bem servido em termos de novidades, vai ser muito bom ter a oportunidade de ver os novos jogadores em campo. Além de que temos jogadores, como o Leo Moura, que não irão render tudo que podem jogando duas vezes por semana. É uma aposta. A meu ver, uma boa aposta. Mas sei que muitos amigos aqui não pensam assim e acreditam que o time deve entrar sempre com força maxima. O tempo dirá se este planejamento dará certo ou não.

Se depender de nós, torcedores, o objetivo é conquistar o campeonato invicto, como fizemos em 2011, 1996, 1979, 1920 e 1915. E para isso temos que contar com uma boa estreia frente ao Audax, esse clube com nome de remédio que ocupa uma vaga que antes era de um dos clubes de bairro. Fica uma saudadezinha dos jogos contra o Campo Grande, Olaria, São Cristovão… Essa mudança do foco geográfico para o econômico (Audax, se não me engano era Pão de Açucar) me lembra os teóricos que garantem que no futuro os países serão menos importantes que as corporações, mas isso é outra história e fica para outra hora…

Quanto à escalação, NÃO deveremos ter em campo Felipe, Leo Moura, Leo, Wallace, Chicão, Samir, Erazo, Andre Santos, Amaral, Muralha, Everton, Elano, Mugni, Paulinho, e Alexsandro. O time provável (com grande chance de ser diferente) é Paulo Vitor, Digão, Wellington, Gonzales (ou Frauches), Feijão, Val (ou Cáceres), Rodolfo (ou Mattheus), Gabriel, Nixon e Negueba.

Um bela oportunidade para avaliar o futebol do Feijão, como anda o Rodolfo e como vai voltar o Negueba.

Pra cima deles, Mengão!   SRN