Amigos rubronegros, existem momentos na história que
são decisivos para o futuro. São aqueles momentos em que o resultado de um confronto
põe em risco as esperanças de uma Nação inteira. E isso serve tanto para o
Flamengo como para o Brasil. Para o Mengão, ficar fora das finais do
Carioquinha e sair da Copa do Brasil ainda no primeiro adversário, depois de
dar adeus à Primeira Liga e ao título da Taça Guanabara, seria a constatação de
que o primeiro semestre (que seria um treino para o Brasileirão, lembram?) foi
um fracasso retumbante. Para o Brasil, não conseguir os 342 votos que admitem a
possibilidade de impedimento seria uma frustração terrível para todos os
brasileiros de bem, que não aguentam mais o desgoverno do Brasil e o assalto
aos cofres públicos por um grupo que persegue a filosofia de manutenção do poder
a qualquer custo.
Olhando o esquadrão rubronegro, pouco há que se
criticar no time que entrará em campo neste jogo contra o Bangu e que nos colocará
nas finais do Campeonato Carioca. Com a volta do Mancuello, todos os demais
setores do campo voltaram a funcionar bem. A vitória contra o Boavista, mais do
que significar a manutenção na esperança de classificação, significou a volta
da confiança no elenco e na maneira de jogar. Por mais que saibamos que nossa
zaga ainda é vulnerável e que enfrentaria grandes dificuldades contra times
mais qualificados, voltamos a ter lançamentos precisos e a bola voltou a
entrar. Porque, a rigor, não jogamos tão mal assim nos jogos anteriores.
Simplesmente falhamos nas finalizações, e no futebol, quem não faz, leva! Ainda
acredito que o Ederson tem vaga neste time, mas o fato é o Alan Patrick entrou
no time produzindo mais para o time do que vinha produzindo o Ederson. Quanto
ao Emerson, desde sempre defendo que ele é hoje um jogador de um tempo só, e
que pode ser bem aproveitado se for usado no momento certo. Mas precisa jogar mais
para o time e deixar de tentar resolver tudo sozinho. A autoconfiança,
primordial para algumas vitórias e atos heróicos, não pode ser a tônica de um
time como o nosso, que tem sim bons jogadores, mas não é um Barcelona em termos
de elenco. Com a volta do gringo, melhoramos até o desempenho do Jorge, que
estava irreconhecível em campo e paramos de fazer do Wallace e do Juan os lançadores
de bola para o ataque. Tenho fé que neste domingo conquistaremos a vaga e que
seremos de fato uma força a ser considerada neste sprint final do estadual.
Quanto ao Brasil, tudo que havia para ser dito já foi
colocado em todos os meios de comunicação possíveis, incluindo as redes sociais. Triste ver que ainda
estamos divididos e que além dos “assalariados do protesto automático” (a turma
da mortadela) ainda temos brasileiros de bem que consideram um golpe o legítimo
movimento da imensa maioria do país, que não aguenta mais a falta de governo e
a piora em TODOS os setores da vida brasileira. Saúde, educação, transporte, segurança,
emprego, em todas as áreas do governo brasileiro estamos a beira do caos.
Talvez as “pedaladas” sejam apenas uma desculpa mesmo, mas era só uma questão
de tempo para retirarmos os protagonistas desse esquema de poder, quem sabe
algemados, do Palácio do Planalto ou do anexo hoteleiro onde se tentou montar
mais um balcão de negócios, em mais uma demonstração pública de desprezo pelas
leis e pelo mínimo de decência que a vida pública exige. Que venha um novo
Brasil, e que aos poucos a limpeza chegue na cozinha e nas áreas menos visíveis
do Estado Brasileiro.
Que a esperança geral se confirme e que tanto o
Flamengo como o Brasil entrem em uma nova fase, de vitórias e de luta honesta
por um futuro melhor.
Pra cima deles, Mengão! Vitória hoje e na quarta feira!
E fora as quadrilhas, sejam elas de que partido for!
E fora as quadrilhas, sejam elas de que partido for!